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O soldado PM Hamilton Caires Linhares e o vigilante Evilásio Lemos Ribeiro Júnior são apontados como executores dos três jovens |
A Secretaria de Segurança Pública do
Maranhão, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa
(SHPP), apresentará, em entrevista coletiva à imprensa, nesta quinta-feira (14),
às 10h, a conclusão do caso de triplo homicídio do povoado Coquilho/Mato Grosso, na zona rural de São Luís.
Na ocasião, será tratado do indiciamento
do soldado PM Hamilton Caires Linhares e do vigilante Evilásio Lemos Ribeiro Júnior, das
versões dos indiciados, bem como do cumprimento e o tipo de prisões, além dos
resultados dos exames periciais, entre outros.
A entrevista será realizada na sede da
SHPP, na Avenida Beira Mar, no Centro de São Luís.
Sobre
as execuções e participação dos dois indiciados
Os jovens Gildean Castro Silva, de 14
anos, Gustavo Feitosa Monroe, de 18 anos, e Joanderson da Silva Muniz, de 17
anos, foram executados a tiros no povoado Coquilho-Mato Grosso, na zona rural
de São Luís, no dia 03 de janeiro deste ano, em uma área de matagal nas
proximidades de um residencial do Minha Casa, Minha Vida, de responsabilidade
da K2 Engenharia.
Segundo a Polícia Civil, o PM Hamilton
Caires Linhares, o primeiro a ser preso, confessou que perseguiu os meninos e
deu um tiro para cima para assustá-los, mas negou a autoria do crime. Ele disse
ainda que perdeu a própria arma e que usou uma arma emprestada pelo PM João
Inaldo.
O vigilante Evilásio Júnior foi preso na manhã do último dia 8, em cumprimento a mandado de prisão
temporária. Ele é vigilante da empresa Ostensiva, contratada pela construtora
responsável pela obra da Caixaa, no povoado Mato Grosso.
Pelas informações da polícia, Evilásio
auxiliou o soldado PM Hamilton Caires Linhares na perseguição e contenção das
vítimas.
Em razão da dinâmica do delito, as
investigações e laudos periciais cravaram que pelo menos duas pessoas estiveram
na cena do crime.
No momento da perseguição, Evilásio
teria perdido um óculos esporte da esposa na trilha onde ocorreu o crime. O
acessório foi arrecadado pela SHPP e Evilásio admitiu que o tinha perdido na
trilha e no dia do crime.
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