Rádio Voz do Maranhão

segunda-feira, 4 de março de 2019

PMs que quebraram braço de dirigente do PT em Atibaia são afastados das ruas. Veja o vídeo da abordagem

A abordagem policial que resultou na quebra do braço esquerdo de um advogado e dirigente petista provocou o afastamento de pelo menos quatro policiais militares em Atibaia (SP). Eles estão afastados do serviço de patrulhamento de rua até que sejam concluídas as investigações. Geovani Leonardo Doratiotto da Silva teve o braço quebrado, quando já estava imobilizado, após ser conduzido a uma delegacia na cidade paulista nesse domingo (3).
Segundo relato da companheira de Geovani, Pham Dal Bello, o advogado foi provocado em um bloco de Carnaval por um PM em função de sua camiseta, que trazia a frase “Lula Livre”.

“Do lado de fora eu vi policiais nitidamente defendendo as agressões direcionadas ao Geovani pelo simples fato do meu companheiro vestir uma camiseta do Lula. Meu companheiro teve o braço quebrado por um policial por questionar as lesões e uso de duas algemas, quebraram o úmero e ele perdeu o movimento dos dedos”, contou Pham. “Foi algemado [na delegacia] com duas algemas que eles apertaram o quanto puderam para machucar”, acrescentou.

De acordo com a Corregedoria da PM, os policiais ficarão afastados até a conclusão da investigação. "O vídeo mostra que a quebra do braço é resultado do uso excessivo da força por parte dos policiais militares, a princípio. Vamos começar a apuração ouvindo Doratiotto, que passará por exames de corpo delito, caso já não tenha feito. Vamos pedir também o registro da ocorrência na delegacia", afirmou o ouvidor da polícia militar paulista, Benedito Mariano, ao UOL.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), cobrou apuração do episódio e a responsabilização dos acusados. “Presidente do diretório municipal do PT Atibaia, Giovani Doratioto, tem braço quebrado pela PM após ser agredido por bolsominions. Giovani estava c/ camiseta Lula livre! Até onde essa violência persistirá?! O gov de SP deve explicações e medidas duras de responsabilização”, escreveu ela no Twitter.

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