Em nota, divulgada na manhã deste domingo
(21), o Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) lamenta o fato
ocorrido na última quinta-feira (18), no município de Poção de Pedras,
envolvendo um agente da Polícia Civil e a guarnição da PM, e afirma que já
foram tomadas todas as medidas cabíveis para que as circunstâncias sejam
esclarecidas.
Registra, ainda, os sinceros pedidos de
desculpas pelo triste acontecimento a sociedade Maranhense e em especial a
Coirmã Polícia Civil, e reitera que as duas instituições são compostas de
profissionais vocacionados em defesa da sociedade, mesmo com o risco da própria
vida; representando, portanto, um caso isolado dentro da Corporação.
Esclarece, por fim, a toda sociedade que
tal acontecimento não reflete no comportamento da tropa, de modo que o Comando
não coaduna e nem coadunará com atitudes desta natureza, sejam em quaisquer
situações, tendo em vista a missão do policial militar de proteger, garantir a
segurança e manter a ordem, seja em serviço ou mesmo fora dele.
Entenda
o caso
Em vídeos, um policial civil e a esposa
aparecem sendo agredidos por PM's na cidade de Poção de Pedras, a 319 km de São
Luís. O PC é jogado no camburão, na porta da delegacia da cidade. As imagens
viralizaram nas redes sociais e são chocantes. A mulher do policial civil, que
filmava tudo, também foi agredida.
O fato ocorreu por volta das 22h da última
quinta-feira (18). O policial civil Antônio Edson, o Júnior, é lotado em Caxias
há cerca de 30 anos.
De acordo com Júnior, ele e a família
foram passar o feriado em Poção de Pedras, na casa de um amigo. O dia teria
transcorrido normalmente. À noite, Júnior, a mulher, a filha e um casal de
amigos foram dar uma volta de carro e resolveram estacionar numa praça de pouco
movimento.
Foi quando o policial civil percebeu
quando uma viatura da PM estacionou a cerca de 10 metros. Depois de uns 10
minutos, ainda segundo Júnior, os PMs se dirigiram ao grupo de amigos e falaram
que eles deveriam deixar a cidade, pois estavam dando cavalo de pau e
incomodando com som alto.
O policial civil conta que se identificou,
porém os militares mantiveram-se irredutíveis. Júnior, a família e os amigos
teriam de deixar a cidade
O policial civil dirigiu-se à
delegacia de Polícia Civil, sendo informado pelo
carcereiro que o delegado não estava. Ele conta que quando deixava a delegacia
foi novamente abordado pela mesma equipe de PMs que estava no quartel que fica
em frente à delegacia. Foi quando ocorreram os atos de violência mostrados nas
filmagens feitas pelo celular da mulher do policial Júnior
Levado algemado e no camburão para a
Delegacia Regional de Pedreiras, o Policial Civil prestou depoimento e foi
liberado em seguida.
Namorada
Júnior contou que não sabe o porquê de os
PMs terem agido daquela maneira, pois, em momento algum, foi dado cavalo de pau
ou ligado som em volume exagerado.
Entretanto, ele disse ter ficado sabendo
depois que o amigo dele, de Poção de Pedras, que acompanhava o grupo naquela
noite, estaria namorando uma ex-namorada do sargento que comandava a guarnição
militar, o que pode ter gerado toda a ira.
Com
informações do Blog do Lucão
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