Rádio Voz do Maranhão

domingo, 21 de abril de 2019

Guerra aberta: além de estimular aliados a bater em Mourão, Bolsonaro posta vídeo de Olavo xingando militares

Do Diário do Centro do Mundo

Deu na coluna de Lauro Jardim que Jair Bolsonaro está mandando aliados baterem em Hamilton Mourão.

O jornalista conta que teve acesso a um áudio de WhatsApp em que Bolsonaro agradece e, “mais grave”, incentiva um cidadão que lhe contou que estava criticando o vice nas redes.

O deputado pastor Feliciano, lembremos, resolveu ameaçar Bolsonaro  com um pedido de impeachment baseado numa curtida de Twitter. É sério.

Segue o Lauro:

Em outro diálogo, com uma frase, Bolsonaro prevê que a batalha doméstica contra o companheiro de caserna vai perdurar pelos próximos três anos anos.

Mais: dá a entender que pensa mesmo em disputar a reeleição. “Em 2022, ele vai ter uma surpresinha”.

O vazamento para o Globo não foi por acaso e a falta de reação da tropa de choque — Carlos não deu chilique para gritar “fake news” batendo os pezinhos no chão — é sintomática.

A guerra é aberta.

No sábado, dia 20, o canal oficial de Bolsonaro no YouTube publicou um vídeo de Olavo de Carvalho (no pé do artigo).

Conversando com alguém que não se identifica por trás da câmera, o guru agride as Forças Armadas depois de uma sessão de tiro ao alvo em sua casa na Virgínia, nos EUA.

Chama o gafanhoto JB de “mártir”, acusa os militares de “criar o PT” e ameaça matriculá-los em seu curso online.

Dá uma indireta a Mourão, referindo-se a alguém “de cabelo pintado e voz impostada”.

“Quem salvou o Brasil dos comunistas foram as lideranças civis em 1964”, afirma.

Mourão, da última vez em que foi questionado, mandou um beijo para o desafeto, mas o constrangimento é evidente.

O governo se divide entre a ala psiquiátrica e a ala militar.

Os olavistas, onde Jair resolveu se homiziar, são uma ameaça à democracia maior pela simples razão de que são, sobretudo, celerados com uma agenda mundial.

O que era relativamente mantido debaixo dos panos está escancarado.

Carlos postou o vídeo do tio esquisitão em suas redes.

Mourão vai continuar fingindo que ele e o titular jogam no mesmo time até quando?

Sua frase mais reveladora sobre essa lealdade meia bomba foi um ato falho diretamente de Washington.

“Estou que nem um paraquedas com Bolsonaro: estou com ele e não abro”, afirmou.

Agora é hora de deixar cair, como cantava o Simonal.

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