Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Comissário da Polícia Civil é preso acusado de crimes de concussão, associação criminosa e receptação; um PM reformado e seu irmão estão foragidos


A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR), desencadeou na manhã desta quarta-feira (24), nas cidades de Santa Inês, Santa Luzia e Igarapé do Meio, uma operação para cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão, expedidos pela Comarca de Santa Luzia.

Foi cumprido mandado de prisão em desfavor do Comissário de Polícia Civil Eduardo Daniel Ribeiro que é um dos três que compõem uma organização criminosa. O policial militar reformado José Alves dos Santos e seu irmão, Jose Raimundo Alves dos Santos, que já exerceu as funções de carcereiro na Delegacia de Santa Luzia, encontram-se foragidos.

O grupo é acusado de concussão, associação criminosa e receptação. Na casa do PM reformado foi encontrada uma arma do tipo pistola e duas motocicletas. 

Em investigação conduzida pela Seccor, foi constatado que os criminosos exigiam valores de proprietários de motocicletas que haviam sido roubadas para que estes tivessem seus veículos restituídos.

O mesmo grupo já havia sido investigado pela Seccor, no ano de 2016, acusados de exigir dinheiro de receptadores de motocicletas roubadas para que os não fossem presos.
Comissário preso matou amigo e deixou outro ferido por engano, no Planalto Anil, em 2014

O policial civil Eduardo Daniel Ribeiro, lotado como Comissário de Polícia no município de Alto Alegre do Maranhão,  baleou João Coelho de Sousa e Márcio Paixão Silvana noite de 1º de janeiro de 2014, depois do anúncio de um falso assalto.

De acordo com a PM, o policial estava em uma casa na Rua F, Planalto Anil, por volta das 23h29, quando as vítimas chegaram em uma moto de capacetes e anunciaram o assalto em tom de brincadeira.

Eduardo não reconheceu os amigos e reagiu atirando contra os dois. João Coelho de Sousa, de 43 anos, foi atingido com três tiros e morreu no local. Márcio Paixão também foi baleado com dois tiros e foi levado ao Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II.

Depois de reconhecer os amigos e a se ver diante de uma tragédia, o policial ficou em estado de choque. Ele se apresentou, espontaneamente, no Plantão do Cohatrac e relatou o caso. Na ocasião, ele foi preso e autuado pelo delegado de plantão por homicídio culposo.

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