A família do holandês, Joel Bastiaens, de 24
anos, assassinado junto com a namorada maranhense, a corretora Sandra Dourado,
em uma casa no Araçagy, em fevereiro de 2010, continua sua busca por
explicações.
O caso foi denunciado até na Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em novembro do ano passado.
O advogado da família, Carlos Nicodemos,
chega em São Luís nesta sexta-feira (31), onde se reúne, às 16h, com
representantes das secretarias de estado de Direitos Humanos e de Segurança
Pública, em busca de explicações sobre a elucidação do crime.
“É um caso grave de violação de direitos
humanos das vítimas, visto que a demora para a elucidação por parte das
autoridades brasileiras é injustificável. Já são nove anos de um crime sem
solução e os familiares das vítimas permanecem sem uma explicação”, afirma o
advogado Carlos Nicodemos.
O duplo assassinato, ocorrido em fevereiro
de 2010, em uma casa no Araçagy, com características típicas de crime de
encomenda, já completa nove anos sem solução.
A investigação criminal foi iniciada em
2010, mas até a presente data não esclareceu o crime, os autores e os
responsáveis permanecem impunes.
A falta de elucidação deste duplo
homicídio, ocorrido em circunstâncias de crime de encomenda, é uma das centenas
de denúncias de violação de direitos humanos que constam contra o Brasil na
CIDH.
O
assassinato
O holandês Joel Bastiaens e a namorada,
Sandra Maria Dourado de Souza, foram vítimas de homicídio em circunstâncias
típicas de crime de encomenda, sendo assassinados a tiros no dia 28 de
fevereiro de 2010, na Rua 20, casa 13, Alto do Jaguarema, no bairro Aracagy, em
São Luís.
Eles eram corretores e no dia do crime,
foram à casa esperar por um cliente interessado em comprar o imóvel. A suspeita
é que o casal teria sito atraído até o local.
Na época, o inquérito foi aberto (Volume
I, “Inquérito Policial n.018/2010) na 7ª Delegacia de Polícia para apuração dos
fatos. Seis delegados estiveram à frente do inquérito, mas o caso nunca foi
elucidado.
Em 2014, os pais do holandês Joel
Bastiaens vieram ao Maranhão em busca de respostas das autoridades locais e cobraram
a elucidação do crime. Ao longo desses anos, a família denunciou a falta de
elucidação e a impunidade do crime em diversos veículos de comunicação no
Brasil e no exterior.
Joel Bastiaens chegou ao Brasil em 2015
para um estágio como corretor. Ele e Sandra Dourado estiveram juntos por quatro
anos e passaram a conviver maritalmente seis meses antes do assassinato.
Nos autos do inquérito policial, que o
ex-marido tinha “segurança pessoal, formada por pessoas armadas, inclusive,
policiais militares (...) e que possui uma arma de fogo.
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