Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Após matar professora, assassino fez compras e saques no total de R$ 11 mil com cartão da vítima

Segundo a polícia, Márcio Jorge Lago Marques tinha uma dívida de R$ 2.500 mil com a professora Rosiane Costa, que vinha fazendo cobranças. No domingo (12), ela ligou e disse que não dava mais para esperar.
No Supermercado Mateus, no bairro João Paulo, ele comprou, com o cartão da professora, 45 latas de cervejas, carvão, churrasqueira, whisky e grelhas. 
O agente penitenciário Márcio Jorge Lago Marques, apresentado na sede da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (22), confessou que uma dívida de R$ 2.500 foi a motivação do assassinato da professora Rosiane Costa, de 45 anos, em São Luís. Ela foi encontrada morta no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na manhã de segunda-feira (13). 

De acordo com a delegada Viviane Azambuaja, que comanda o Departamento de Feminicídio da SHPP, Márcio Marques confessou o crime afirmando que, no domingo (12), a professora ligou para fazer cobrança da dívida e disse que não dava mais para esperar. Ele resolveu insistir para que ela fosse até a residência dele para que conversassem.

Ele disse à delegada que foi buscar a professora em casa e passaram a tarde juntos. Em seguida, ela foi levada para a casa dele, onde foi seduzida para terem uma relação amorosa.  A intenção dele era fazê-la desistir de cobrar a dívida, mas não conseguiu.

Na saída, antes de ela entrar no carro, ele a matou com um golpe conhecido como mata-leão (estrangulamento usado nas artes marciais japonesas, realizado pelas costas do oponente). De imediato, ele teria se apropriado do cartão do BB e da senha.
Após matar a professora, o assassino colocou o corpo no carro e o jogou no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O local foi escolhido porque ele estava indo buscar a esposa na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da área Itaqui-Bacanga.

Pelas imagens de videomonitoramento da Ufma, segundo a delegada, o veículo utilizado pelo assassino, um gol branco, saiu do campus em alta velocidade, no sentido Anjo da Guarda, por volta das 20h15 de domingo (12).

Por volta de 20h36, o veículo aparece adentrando o estacionamento do Supermercado Mateus, no bairro Cohama. Duas pessoas descem e vão fazer compras. O pagamento de R$ 691,00 foi feito no cartão de débito da professora, por volta de 22h10. Ainda no Mateus, o assassino sacou R$ 1.000,00.

No dia seguinte, Márcio Marques sacou R$ 1.500,00 na Caixa, no bairro Monte Castelo. No Supermercado Mateus, no bairro João Paulo, ele comprou 45 latas de cervejas, carvão, churrasqueira, whisky e grelhas. “Ele praticamente foi comemorar a morte da professora. Quando a fonte secou, ela foi descartada. Por isso, é crime de gênero e tratamos como feminicídio”, disse a delegada.

Márcio Marques continuou fazendo compras e saques até totalizar R$ 11 mil que estavam na conta da professora. 

A senha do cartão foi anotada pela professora em um pedação de papel, quando ele solicitou para comprar cerveja. Ela desistiu e colocou o papel no bolso. Após matá-la, ele se apropriou da senha.

O veículo gol branco, utilizado por Márcio Marques, está no nome do ex-marido da atual esposa dele.

A professora e o assassino se conheceram por meio do Badoo, um site de relacionamento. Eles mantinham um relacionamento amoroso há dois anos.

O assassino foi preso na noite desta terça-feira (21), por volta de 20h30, no Bar Capitão do Mar, na Avenida Litorânea, em São Luís. Ele está no Complexo Penitenciário de Pedrinhas por força de mandado de prisão temporária. A delegada Viviane Azambuja deverá representar pela prisão preventiva do mesmo.

Rosiane Costa, de 45 anos, era professora municipal no povoado Itamatatiua, em Alcântara, na região metropolitana. Ela era solteira, não tinha filhos e morava no bairro São Cristóvão, em São Luís.



2 comentários:

  1. 11mil? Que notícia desencontrada viu! Vamos nos atentar para as postagens, parecendo mais um Fake News, 11 mil reais não se saca assim.

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  2. Agora, Ele vai entrar para a listas dos beneficiados com o chamado auxilio reculão, e de quebra o valor que devia à vitima, se converte em lucro em dois meses. Agora, se passar a proposta do governo federal, que propõe presos pagarem pelos custos de sua prisão, aí ele vai ter que ter trabalho na prisão para isso.

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