O Supremo Tribunal de Justiça, (STF)
negou pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados do delegado Tiago
Matos Bardal.
Ele está preso desde do ano passado quando
foi acusado de fazer parte de uma quadrilha de contrabandistas que agia em São
Luís, utilizando o Porto do Arraial, na Zona Rural do bairro Quebra Pote, para
descarregar cigarros e whiskies.
Além disso ele responde também pela
acusação de fazer parte de uma quadrilha de assaltantes de banco. De acordo com
as investigações, Thiago Bardal e outros policiais municiavam os criminosos com
informações privilegiadas sobre operações policiais e transporte de valores.
O grupo de Bardal dava cobertura para que
o bando pudesse escapar de perseguições policiais. Pelo trabalho, ele receberia
algo em torno de R$ 100 mil reais mensais pagos pela quadrilha.
Homem bomba
Não é a primeira vez, desde que está
preso, que Tiago Bardal tem pedido de liberdade negado pela Justiça. Ele já
havia tentado conseguir um habeas corpus pelo Tribunal de Justiça do Estado do
Maranhão e também teve o pedido indeferido pelos desembargadores.
Bardal tem sido, juntamente com o delegado
Ney Anderson, um dos precursores de denúncias contra o secretário de segurança
Jefferson Portela. Ele garante que teria
feito escutas não autorizadas para monitorar juízes, desembargadores e
procuradores por determinação de Portela.
O secretário rebate as acusações e a
polêmica deve ter novos desdobramentos em depoimentos que estão marcados na
Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, atendendo requerimento
do deputado federal e ex-secretário de segurança Aluísio Mendes.
Na semana passada, Jefferson Portela e
Aluísio Mendes trocaram ofensa e acusações esquentado mais o clima para a
audiência que tratará do assunto na Câmara Federal.
Com informações do Blog do Silvan Alves
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