Vejam que presente interessante eu ganhei:
uma balança, símbolo da Justiça, da prudência, do equilíbrio. E por que o símbolo
da Justiça é uma balança? Porque quem exerce o poder deve tratar as pessoas
iguais, igualmente, com senso de que têm os mesmos direitos, os mesmos deveres.
Esse é um dever de todos aqueles que exercem
função pública, mas especialmente no caso dos juízes, do Poder Judiciário, porque têm
a última palavre dos direitos de todos nós.
A imparcialidade é um dever de todos os
magistrados para que haja, de fato, justiça, equilíbrio entre as balanças.
Se um juiz opina, apoia, sugere, investiga
em favor de um dos lados, e contra o outro lado, não há justiça. A justiça vai
embora.
E foi isso o que aconteceu no Brasil.
Diálogos hoje publicados pela revista Veja mostram novas provas inafastáveis,
irrefutáveis, de que, infelizmente, houve processos judiciais, no Brasil, em
que, de verdade, não havia nenhum juiz atuando. E se não havia juiz, não havia
imparcialidade, não havia justiça.
Essa é uma questão que diz respeito a
todos nós. Porque no vale-tudo todos perdem. A imparcialidade judicial é
fundamental para que haja o bom funcionamento da política e da economia.
Portanto, independentemente de um caso ou
de outro, trata-se de defender o Estado de Direito, a Constituição, as Leis, a
Segurança Jurídica para que o Brasil possa se desenvolver.
Esse é um questionamento que paira hoje
sobre todas as instituições brasileiras. Ao Congresso Nacional (Câmara e Senado),
ao próprio Poder Judiciário, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Conselho
Nacional do Ministério Público, à OAB, à todas as instituições.
E nós precisamos juntos, como sociedade,
como cidadão/cidadãs, brasileiros que amamos, de fato, o Brasil, defender que a
Lei e a Justiça sejam para todos. E para ser para todos e justa, ela tem que
ser imparcial.
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