Dino respondeu ao tuíte
de Moro que classificou reportagens da Vaza-Jato como “campanha contra a Lava
Jato e a favor da corrupção”, e que estaria, segundo ele, “beirando o ridículo”
O governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB), afirmou, em sua conta do Twitter, na manhã desta terça-feira (16), que
o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, agiu com “prepotência” e
“autoritarismo” ao reagir às reportagens da Vaza-Jato.
Sem citar o nome, Dino afirma ainda que
quem fez papel ridículo foi Moro e manifesta “solidariedade aos jornalistas, de
vários veículos de comunicação, injustamente agredidos em sua honra”.
“Os
autodenominados ‘agentes da lei’ dizem que seus críticos são defensores da
corrupção. Isso é o auge da prepotência e do autoritarismo. Além de, aí sim,
ser ridículo. Minha solidariedade aos jornalistas, de vários veículos de
comunicação, injustamente agredidos em sua honra.”
Para o governador, os acertos não
legitimam os abusos de absurdos e nem justificam a sede por poder e dinheiro.
“Os autodenominados “agentes da lei”
perpetraram abusos e absurdos jurídicos. Mas claro que também acertaram. A
questão é que os acertos não legitimam os abusos e absurdos. Tampouco
justificam a sede por poder e dinheiro. Prepotência e ganância são graves
pecados”, enfatizou Dino.
Acuado com a divulgação de uma série de
diálogos pelo site The Intercept em parceria com outros órgãos de imprensa,
Moro classificou nesta terça-feira as reportagens da Vaza Jato como “campanha
contra a Lava Jato e a favor da corrupção”, que estaria, segundo ele, “beirando
o ridículo”.
“Sou grande defensor da liberdade de
imprensa, mas essa campanha contra a LavaJato e a favor da corrupção está
beirando o ridículo. Continuem, mas convém um pouco de reflexão para não se
desmoralizarem. Se houver algo sério e autêntico, publiquem por gentileza
(SIC)”, tuitou.
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