Suspeita é de que algum
membro da família paterna da recém-nascida tenha abusado sexualmente da menina
de apenas um mês de vida, no Maranhão
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Pai chegou a ser preso, mas foi liberado por falta de provas; familiares da mãe, que morreu no momento do parto, cobram solução para o caso |
Uma bebê de apenas um mês e uma semana de
idade morreu após ser estuprada na cidade de Tutóia, interior do Maranhão. A
criança estava sob a guarda do pai, morando com ele, a avó, o avô e três tios
após a mãe dela morrer durante o parto.
A bebê foi levada por uma vizinha até o
hospital por estar “passando mal”, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo laudo, realizado no corpo da menina após a morte, ela apresentava
"fissuras agudas por trauma físico recente e lesões anais contusas por
instrumento de ação contundente de características recentes".
Ela apresentava, também, lesões vaginais,
que significariam um quadro de negligência com a higiene por parte da família.
Anteriormente, a família materna da garota já tinha feito denúncias de maus
tratos na casa onde ela morava. Segundo os parentes, a menina estava sendo
alimentada com farinha e água.
"Uma criança inocente, que mal veio
ao mundo, sem poder se defender, veio a óbito de uma forma tão cruel, tão
desumana", lamentou Maria do Socorro da Silva, tia-avó da recém-nascida,
em entrevista à TV Mirante.
Um inquérito foi aberto e a suspeita é de
que algum membro da família do pai seja o responsável pelo estupro. Um rapaz
chegou a ser preso, mas foi liberado em seguida por falta de provas de que ele
teria cometido o crime. "Estamos intimando todos os familiares, vamos
ouvir um a um", afirmou o delegado responsável pelo caso, Cristiano Morita.
"A linha é de que seja alguém da
família, não há como fugir disso uma vez que a criança estava na casa do pai e
lá estavam outros familiares e, infelizmente, o exame não consta quem é o
autor, apenas constata as lesões indicativas de crime sexual. Então tudo vai
ser devidamente apurado, estamos intimando todos os familiares, vamos ouvir um
a um e vamos tentar chegar de forma precisa quem seria o autor dessas
lesões", afirmou o delegado Cristiano Morita.
O Ministério Público do Tutóia também está
acompanhando o caso. O promotor Fernando José Alves acha estranho que ninguém
da família do pai tenha acompanhado a criança até o hospital.
"Nem a avó materna, nem os outros
membros da família, nem o pai com quem a criança morava. (...) Uma situação um
tanto quanto diferente, que causa estranheza", diz o promotor.
Duas semanas depois da morte da mãe da
criança, a família materna da criança procurou o Conselho Tutelar para fazer
uma denúncia de que o bebê estava sendo vítima de maus tratos. Os parentes da
mãe apresentaram fotos que, segundo eles, comprovavam a situação ruim na casa
onde o bebê estava morando. Também foram tiradas fotos da alimentação da
criança: Farinha com água.
Os conselheiros foram à casa do pai, mas
dizem ter encontrado uma situação que consideraram normal. A conselheira
Deiselane Costa, que estava presente em uma das visitas, disse que a equipe não
viu qualquer problema.
"Nenhum'... algo de anormal, ou
alguma coisa. Aparentemente, normal. Casa simples, morava ele [Joel], eu acho
que os pais dele também. Simples, mas nada de falta de higiene não",
declarou a conselheira.
A família materna do bebê cobra agilidade
nas investigações e quer que haja punição para quem cometeu a monstruosidade de
estuprar uma criança nos seus primeiros dias de vida.
"A pessoa que pratica um ato desse
com uma criança não é um humano que pode estar no meio da humanidade. Eu acho
que é brutal, acho que nem os animais que são irracionais fazem isso",
disse Maria do Rosário Silva, tia-avó da criança.
Com informações do G1 MA e Último Segundo
A polícia precisa usar de todos os recursos pra achar esse monstro.O conselho tutelar deveria ter feito mais visitas e requerido um exame médico pra avaliar a criança. Todos foram negligente
ResponderExcluirTenho certeza que os membros da família, até a avó sabe quem é o monstro ou os monstros. Prenda todos da família. Não são humanos, todos vermes. Como a avó que cuidava não viu nada!? Pena de morte é pouco, bom mesmo é jogar em um presidio junto com pessoas que odeiam este tipo de crime. Espero que todos sejam presos.
ResponderExcluirIsso não pode ser gente isso é um ser abominável bem animal faz isso devia existir câmara de gaz para este tipo de ser lá gente não é ,mas é só a policia com um pouco de vontade que eu sei que a policia tem prender todos ate um falar...
ResponderExcluirPedir a Morte de quem fez isso é pouco, Cuidado com as crianças da região tem um tarado a solta��
ResponderExcluirEste país é de envergonhar. A miserabilidade e a impunidade vigente é a cara de um Brasil vergonhoso que andou para trás durante o governo dos pútridas por 16 anos. Estamos muito mal, porque anjos como este são brutalmente assassinados. Deus é justo e dará o devido castigo ao psicopata...aos que deixaram o país chegar a este patamar tão degradante. Que a justiça se faça.
ResponderExcluirSem palavras! Como pode uma bebê de um mês ser estuprada, e ninguém vê? Então esse bebê não estava sendo cuidada como devia. Tem que prender qualquer membro da família do pai, até aparecer o verdadeiro culpado. Será que ainda existe lei nesse país? É muito revoltante!
ResponderExcluirMais meu Deus, pra quê serve o conselho tutelar??? Eles nunca vejam ou fazem nada, é muito descaso!!! Seguido vejo casos assim e que foram chamado para eles verificarem e ñ tomam providências nenhuma! Ora, se tem suspeita, tira a crianca até se ter a real situação! Deixaram um anjo morrer!��
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