O sepultamento da jovem Elayne Ingrid
Diniz Pereira, de 22 anos, ocorreu na manhã deste sábado (7) no cemitério do
Cajupe, na região do São Raimundo, em São Luís. Familiares e amigos fizeram um
cortejo fúnebre da Vila Cascavel, local do velório, até o cemitério, entoando
cânticos e com cartazes reivindicando justiça e que o assassino permaneça preso
até ir a julgamento.
Familiares estranharam a ausência de Lázaro,
companheiro de Elayne. “Ele não compareceu ao velório e nem veio ao
sepultamento. Nem a filha deles, uma criança de quatro, foi trazida para se
despedir da mãe. Uma atitude muita estranha da parte dele”, disse uma tia da
jovem.
Outros parentes informaram à reportagem do blog que Lázaro também não participou de nenhuma das manifestações, ao longo de quase cinco meses, clamando por justiça e para que Elayne fosse localizada.
Outros parentes informaram à reportagem do blog que Lázaro também não participou de nenhuma das manifestações, ao longo de quase cinco meses, clamando por justiça e para que Elayne fosse localizada.
“Nós queremos justiça e que esse bandido e
outros possíveis envolvidos paguem por esse crime covarde. Queremos que ele fique
preso até ser julgado pelo júri popular. Elayne era uma mãe responsável, uma
menina cheia de vida e foi morta de forma bárbara e covarde. Vamos continuar lutando
para que a Justiça seja feita”, disse outra pessoa da família.
Pelas investigações da polícia, Elayne
Pereira foi assassina no mesmo dia em que desaparecem, em 26 de abril deste
ano. Os restos mortais da jovem foram encontrados no dia 26 de agosto em um
matagal, no fundos do Hospital Carlos Macieira, no Renascença.
Elayne Pereira saiu de casa, às primeiras
horas da manhã do dia 16 de abril, para pagara uma conta, fazer compras para
casa e visitar a avó, na Vila Cascavel, e uma tia, na Cidade Operária. Ela não
chegou a ir a nenhum desses locais. Na mesma manhã, ela foi vista, em companhia
do assassino, José Ribamar Silva Saraiva, conhecido como “Riba”, no Terminal da
Integração do São Cristóvão e nas proximidades do Hospital Carlos Macieira.
“Riba” era amigo de Elayne e do marido
dela, Lázaro, e iria ser padrinho da filha do casal.
O assassino já foi condenado a 16 anos de
reclusão pelo assassinato de um homem na cidade de Rosário. Ele cumpriu 9 anos
e seis meses da pena e estava no regime semiaberto. “Riba” estaria trabalhando
como caseiro na região de Juçatuba, em São José de Ribamar, onde Elayne residia.
No primeiro depoimento, orientado por um
advogado, “Riba” se recusou a dar detalhes do crime. Ao longo da próxima
semana, a polícia espera que ele resolva falar.
“A família espera que essa assassino
covarde revele tudo e diga se tem mais alguém envolvido nesse crime bárbaro. E quem
tiver envolvimento que seja julgado e condenado para que a morte de Elayne não fique
na impunidade”, acrescentou outro integrante da família.
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