Lucas tinha 14 anos
quando foi abusado sexualmente e queimado ainda vivo
A segunda turma do Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu que os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva
da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) vão a júri suspeitos de cometer o
assassinato do adolescente Lucas Terra, 14 anos, ocorrido em 2001. Agora, todos
os recursos do processo foram esgotados. As informações foram divulgadas pela
TV Bahia.
Em novembro do ano passado, o ministro do
STF, Ricardo Lewandowsky, havia anulado o processo contra os pastores por falta
de provas. O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão de
Lewandowsky e por quatro votos a um a 2ª turma do STF decidiu que os pastores
vão a júri.
Votaram a favor do recurso do MPF os
ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Carmen Lúcia e Celso de Mello. Ricardo
Lewandowsky foi o único voto divergente. Em entrevista à TV Bahia, o promotor
Davi Gallo informou que agora a decisão do STF vem para o 2º juízo da 2ª Vara
do Tribunal do Júri.
“O entendimento do Ministério Público prevaleceu
em todos os juízos. Depende só da juíza Andrea Sarmento marcar o júri. Vou
entrar em contato com ela amanhã”, informou Davi Gallo. A decisão do STF deve
ser publicada nesta quarta-feira (18). Os pastores da Igreja Universal do Reino
de Deus (Iurd), Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda Macedo de Souza
permanecem atuando em cargos religiosos na Bahia.
O pai de Lucas, Carlos Terra, morreu em
fevereiro deste ano. Ele sofria de cirrose hepática e, segundo a esposa, Marion
Terra, o quadro do marido se agravou no final do ano passado, após saber da
decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, de anular
a sentença do TJ-BA que indicava o envolvimento dos pastores no crime.
Que vergonha 20 anos para prender os assasinos de criança .
ResponderExcluirNossa leis e fora do mundo..