O governador do
Maranhão comentou a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro, líder do PSL na
Câmara Federal, sobre a volta do AI-5 (Ato Institucional 05) para conter as
esquerdas.
Em entrevista à
jornalista Leda Nagle, o filho do presidente Jair Bolsonaro disse que “se a esquerda
brasileira radicalizar, a resposta pode ser um novo Ai-5."
Para o governador,
“o AI-5 trouxe assassinatos, torturas, prisões ilegais, cassações de mandatos,
perseguições. Invoco a memória dos ministros do Evandro Lins e Silva, Hermes
Lima e Victor Nunes Leal, cassados pela ditadura, para repudiar a ameaça
delirante de um novo AI-5”, comentou Dino.
O Ato
Institucional Número 05 marcou o período mais duro da Ditadura Militar no País,
editado em 13 de dezembro de 1968, no governo do Marechal Costa e Silva,
deixando um rastro de cassações, direitos políticos suspensos, demissões e
aposentadorias compulsórias.
Flávio Dino
comentou ainda o caso Marielle e observou que, “a possibilidade de avançarem as
investigações sobre o brutal assassinato da vereadora Marielle gerou uma
inacreditável sequência de desvarios políticos e jurídicos. Creio que ainda há
juízes, promotores e policiais que não se intimidarão, nem se curvarão as
ameaças e fraudes”.
A exemplo do
governador do governador do Maranhão, o presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), também se manifestou e qualificou como “repugnantes” as
declarações de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre a possibilidade de um “novo
AI-5” como resposta a uma radicalização das esquerdas.
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