Policiais penitenciários prenderam em
flagrante Patrícia dos Santos, de 42 anos, quando esta tentava entrar, na
sexta-feira (15), com 33 celulares na Penitenciária Regional de São Luís. Os
aparelhos e seus carregadores, que possivelmente seriam entregues ao
companheiro de Patrícia, Mateus Moreira, de 23 anos, estavam escondidos na cadeira
de rodas usada por ela, que é Portadora de Necessidades Especiais (PNE).
Após ser submetida a procedimento de
segurança interno padrão, o qual a pessoa e seus pertences passam por revista
minuciosa, Patrícia foi descoberta com os aparelhos e os carregadores
escondidos em um compartimento improvisado na cadeira de rodas.
Um dos equipamentos utilizados na
revista, por exemplo, é o body scan. A cadeira de rodas, ao passar pelo
dispositivo eletrônico, foi imediatamente detectada com algo incomum. Diante
disso, foi solicitado que Patrícia aguardasse na sala de espera enquanto os
servidores analisavam o objeto.
“Quando os servidores pegaram a cadeira
de rodas, viram em um compartimento improvisado os 33 celulares e os
carregadores. Essa tentativa de entrar com os aparelhos só foi frustrada devido
ao eficiente procedimento de controle de entrada às unidades prisionais que
temos”, conta o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Murilo
Andrade.
Os objetos ilícitos e Patrícia foram
encaminhados à delegacia para que os procedimentos padrão fossem adotados. O
interno vai responder Procedimento Disciplinar Interno (PDI) e deve ficar sem
poder receber visita por até 6 meses.
Revista
humanizada
Hoje, o Governo do Estado, por meio da
Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), conta com rigoroso
equipamento de revista humanizada e de aparelhos detectores de metal, esteira
raio x para revista de bagagens, além de câmeras que realizam, 24 horas por
dia, a monitoração de toda a área da
Portaria Unificada (PU), a principal porta de entrada aos
estabelecimentos carcerários que integram o Complexo Penitenciário São Luís.
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