quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Polícia prende integrantes de facção criminosa durante churrasco no Conjunto São Raimundo, em São Luís


A Polícia Civil realizou, na manhã dessa quarta-feira (13), o cumprimento do mandado de prisão contra Taize Tobias Silva, conhecida como “Princesa”, apontada como braço direito de dois líderes de uma facção criminosa que se encontram presos no sistema penitenciário de Pedrinhas. 

Segundo informações da polícia, Taize Silva estava foragida desde a deflagração da operação “Demolição”, realizada no bairro São Raimundo, no dia 18 de setembro deste ano, quando foram presos 16 membros de um grupo criminoso que atua nessa área.

Ao tomar conhecimento da possível residência onde “Princesa” estaria escondida, as equipes se deslocaram ao local, onde estava sendo realizado um churrasco, e efetuaram sua prisão.

Na residência, também foram presos Johanne Mendonça da Silva, Kellen Cristina Rodrigues e Daniel Silva Alves, conhecido como “Gordinho”. Eles foram autuados em flagrante delito, juntamente com “Princesa”, nos termos da Lei de Organização Criminosa, além dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Kellen Cristina Rodrigues, proprietária da casa, também foi autuada pelo crime de favorecimento pessoal.

Foram apreendidos um veículo Ford KA, vários aparelhos celulares e uma quantidade da droga popularmente conhecida como skank (a supermaconha), uma versão mais potente da maconha, com cheiro muito mais forte e com maior concentração de princípios psicoativos.

Braço direito dos líderes

Segundo a polícia, os líderes da fação, Mauro Soares e seu filho Mauro Neto, que estão presos em Pedrinhas, comandavam as ações dos demais comparsas em visitas que recebiam, através das quais repassavam as ordens por meio, principalmente, de bilhetes escritos à mão.

O principal braço direito dos dois líderes, segundo indicam as investigações, é “Princesa”, companheira de Maurinho e responsável, dentre outras funções, por controlar o “caixa” do grupo criminoso e manter atualizado o cadastro dos faccionados.

As investigações feitas pela Polícia Civil, em especial pelas Superintendências da Capital (SPCC) e de Homicídios (SHPP), apontam para a prática de pelo menos seis homicídios de adversários de outras facções e até dissidentes da própria organização.

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