O Tribunal de
Justiça do Maranhão (TJ-MA) decidiu por unanimidade, na manhã desta segunda-feira
(02), que Saulo Pereira Nunes, assassino confesso do pastor evangélico Mackson
Costa, permanecerá solto.
A decisão foi da
3ª Câmara Criminal do TJMA, composta pelos desembargadores Josemar Lopes Santos
(relator do caso), Tyrone José Silva e João Santana Sousa. Ainda na manhã desta
segunda-feira, a família de Mackson fez uma manifestação, em frente ao Palácio
da Justiça, no centro de São Luís, pedindo justiça no caso.
No dia 5 de
novembro a Justiça concedeu uma liminar permitindo a soltura temporária de
Saulo Pereira Nunes. Na peça jurídica, o relator e desembargador Josemar Lopes
Santos, responsável pela expedição de soltura, relembrou o que dispõe o art.
282, § 6º, do Código de Processo Penal: “a prisão preventiva será determinada
quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar”. Pelo
disposto, o desembargador afirmou que o decreto prisional não se sustenta.
O crime
O crime aconteceu
no dia 11 de outubro, quando a vítima desapareceu após sair do trabalho. Antes
de localizar o corpo, a polícia encontrou o veículo da vítima no dia 13 de
outubro na Avenida 7, no bairro Maiobão, Paço do Lumiar, próximo ao endereço do
assassino.
Saulo matou o
pastor Mackson a facadas e enterrou o corpo no quintal de sua casa. Ao ser
preso em flagrante, ele confessou o crime, justificando que o pastor teria um
caso com sua esposa.
Segundo
informações da Polícia Civil, por meio da Superintendência de Homicídios e
Proteção à Pessoa – SHPP, Saulo Pereira confessou o crime e disse que teria
matado Mackson, pois o mesmo tinha um caso com sua mulher.
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