terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Justiça determina que assassino de pastor permaneça em liberdade

Mackson da Silva Costa, de 37 anos, desapareceu no dia 11 de outubro, após sair do local de trabalho, e foi morto e enterrado pelo autor do crime, identificado como Saulo Pereira Nunes, de 38 anos.

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) decidiu por unanimidade, na manhã desta segunda-feira (02), que Saulo Pereira Nunes, assassino confesso do pastor evangélico Mackson Costa, permanecerá solto.

A decisão foi da 3ª Câmara Criminal do TJMA, composta pelos desembargadores Josemar Lopes Santos (relator do caso), Tyrone José Silva e João Santana Sousa. Ainda na manhã desta segunda-feira, a família de Mackson fez uma manifestação, em frente ao Palácio da Justiça, no centro de São Luís, pedindo justiça no caso.

No dia 5 de novembro a Justiça concedeu uma liminar permitindo a soltura temporária de Saulo Pereira Nunes. Na peça jurídica, o relator e desembargador Josemar Lopes Santos, responsável pela expedição de soltura, relembrou o que dispõe o art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal: “a prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar”. Pelo disposto, o desembargador afirmou que o decreto prisional não se sustenta.

O crime

O crime aconteceu no dia 11 de outubro, quando a vítima desapareceu após sair do trabalho. Antes de localizar o corpo, a polícia encontrou o veículo da vítima no dia 13 de outubro na Avenida 7, no bairro Maiobão, Paço do Lumiar, próximo ao endereço do assassino.

Saulo matou o pastor Mackson a facadas e enterrou o corpo no quintal de sua casa. Ao ser preso em flagrante, ele confessou o crime, justificando que o pastor teria um caso com sua esposa.

Segundo informações da Polícia Civil, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa – SHPP, Saulo Pereira confessou o crime e disse que teria matado Mackson, pois o mesmo tinha um caso com sua mulher.


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