O homem que liderou o roubo de R$ 100 milhões da Central de
Abastecimento do Banco do Brasil, em Bacabal, a 240 quilômetros de São Luís, na madrugada dia 25 de novembro de 2018, morreu em confronto com a polícia do Mato Grosso do Sul.
José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, e outros quatro criminosos foram mortos, na manhã desta quarta-feira (4) em uma fazenda, na
fronteira com o Paraguai.
Zé de Lessa era o criminoso mais
procurado da Bahia. Fundador da quadrilha Bonde do Maluco, Lumes é apontado
como o chefe do ataque ao carro-forte da empresa de transportes de valores
Brink’s, na segunda-feira (2), no MS.
Um força-policial foi montada para caçar
os suspeitos, que foram localizados na noite de ontem em uma fazenda da área
rural entre as cidades de Aral Moreira e Coronel Sapucaia. Na manhã desta
quarta-feira (4), com uma ordem judicial nas mãos, as equipes entraram na
propriedade e foram recebidos a tiros pelos bandidos.
Quatro deles morreram no confronto,
entre eles Zé de Lessa. Um quinto envolvido conseguiu fugir, mas acabou
localizado nesta tarde em meio a mata da região. Mais uma vez, houve troca de
tiros e o assaltante acabou ferido. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Com o suspeito foram encontrados fuzis e
uma metralhadora .50, que tem capacidade de perfurar carros-fortes e até
aeronaves. Também foram apreendidas em meio a mata duas escopetas, uma pistola
e várias munições, que estavam junto com coletes a prova de balas usados pelos
bandidos no assalto ao carro-forte.
José Francisco Lumes estava foragido
desde 2014 quando foi solto pela Justiça, mas continuava comandando os assaltos
à distância. Informações da polícia baiana revelavam que ele estava escondido
no Paraguai. Dezenas de assaltos, principalmente a agências bancárias, são atribuídas à quadrilha comandada pelo criminoso.
No assalto ao banco em Bacabal, o irmão
de Zé de Lessa, Edielson Francisco Lumes, e outros dois integrantes da
quadrilha, foram mortos em confronto com a polícia. Segundo a polícia, Edielson
tinha a função de subchefe e repassava as ordens de Zé de Lessa à quadrilha, formada
por pelo menos 80 bandidos.
Procurado pela Polícia Federal, Zé de
Lessa era fundador do BDM (Bonde do Maluco), uma das facções com maior atuação
na Bahia e outros estados do Nordeste. No Maranhão, onde a quadrilha cometeu o
assalto milionário, a atuação da quadrilha é conhecida como Novo Cangaço.
Zé
de Lessa ameaçava matar policiais que combateram quadrilha em Bacabal; um dos
mortos era irmão do criminoso
Segundo informações divulgadas há poucos
dias, pelo menos seis policiais militares do Maranhão estariam em uma lista
para serem mortos pelos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que é
apontada como a maior facção criminosa em atuação no Brasil e outros
países. A informação consta em uma relatório do Serviço de
Inteligência da polícia.
O motivo seria a atuação desses
policiais em Novembro do ano passado quando mataram a tiros alguns dos
integrantes de uma quadrilha que atacou o Centro de Distribuição do Banco do
Brasil na cidade de Bacabal, (MA). Naquela oportunidade um grupo armado
sitiou a cidade e praticou um dos maiores assaltos já registrados no Estado.
No confronto com a polícia um dos
bandidos morto foi Edielson Francisco Lumes, conhecido como "Titi".
Ele era irmão do chefe do bando José Francisco Lumes, conhecido como "Zé
de Lessa" um assaltante considerado perigoso e procurado pelas polícias de
vários Estados do Brasil. Ele seria a principal liderança do núcleo do
PCC no Estado da Bahia, onde eles são conhecidos como o "Bonde do
Maluco".
"Zé de Lessa" prometeu
vingar a morte do irmão e para isso teve o aval das principais lideranças do
PCC que também ficou responsável por ceder a estrutura para que ele possa
por o seu plano em prática. No mês passado "Zé de Lessa"
esteve na cidade de Imperatriz(MA), onde fez contatos com alguns criminosos
montando estratégia para cometer os crimes.
Ele é foragido do Sistema Prisional
da Bahia, onde cumpria pena por prática de crime de roubo. Dentre os
policiais marcados para morrer teria um major e outros com patente inferior.
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