Marcas sugerem que
o disparo foi feito a menos de 40 centímetros de distância
O ex-capitão do
Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, considerado peça-chave para o esclarecimento
da expansão das milícias no Rio de Janeiro e do esquema de rachadinha no
gabinete de Flávio Bolsonaro, hoje senador pelo Rio de Janeiro, sofreu tortura
antes de ser executado, domingo, 9, no estado da Bahia, com um tiro de
‘misericórdia’.
A avaliação é do
médico legista Malthus Fonseca Galvão, professor da Universidade de Brasília
(UnB) e ex-diretor do Instituto Médico Legal do Distrito Federal, consultado
pela Veja sem conhecer a identidade do morto:
Eis um trecho da
reportagem:
O segundo ponto
destacado pelo médico legista é uma marca que aparenta ser um tiro na região do
pescoço.
“Pode ter sido um
disparo após a vítima ter caído no chão, porque a imagem me sugere ser de baixo
para cima, da direita para a esquerda, em quase 45 graus. Esse disparo pode ser
o que o povo chama de ‘confere’”, afirmou. Confere é o famoso tiro de
misericórdia, efetuado quando não há a intenção de salvar a pessoa baleada.
Galvão também
destacou uma marca cilíndrica cravada no peito do corpo. “Tem muita chance de
ser a boca de um cano longo após o disparo, quente, sendo encostada com
bastante força por mais de uma vez. Nesse momento, ele estava vivo, com
certeza, porque está vermelho em volta. É uma reação vital.”
O professor
observou ainda que o ferimento na cabeça poderia ser um corte provocado por um
facão, um machado ou um choque com a quina de uma mesa. Pessoas próximas a
Adriano da Nóbrega dizem que ele foi torturado. O machucado na cabeça, por
exemplo, teria sido resultado de uma coronhada de pistola
sigilo de 100anos
ResponderExcluirUm caso a ser estudado... queima de arquivo... famelicia...
ResponderExcluirQUEIMA DE ARQUIVO DA FAMÍLICIA 🤐🤐🤐
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