O
2º Tribunal do Júri de São Luís condenou, a 21 anos de reclusão, Franklin
Castilho Wekner, conhecido com “Cabeludo”, que matou sua companheira Leidiane
de Jesus Carvalho Costa.
O
crime foi praticado dentro da residência do casal e na frente dos filhos
menores, na noite do dia 24 de abril de 2011, no Bairro de Fátima. O réu, que
não compareceu ao julgamento, mesmo devidamente intimado, teve a prisão
preventiva decretada e deve cumprir a pena em regime fechado na Penitenciária
de Pedrinhas.
Franklin
Castilho Wekner foi condenado por homicídio qualificado por uso de meio cruel.
O juiz também reconheceu a circunstância agravante, pugnada pelo Ministério
Público, por ser a vítima companheira do réu.
De
acordo com a denúncia do órgão ministerial, o acusado matou a vítima mediante
golpes de ação contundente, especificamente na região do abdome, sendo a morte
causada por anemia aguda, devido à lesão hepática por trauma de abdome fechado,
conforme atestou o laudo cadavérico.
Consta
nos autos que o crime foi cometido no interior da residência em que o casal
vivia com os três filhos menores, inclusive um recém-nascido.
Uma
das crianças relatou à avó materna que o acusado teria “espancado a vítima,
chutando-a e arrastando-a pelo chão, e depois, teria dado-lhe um banho, e
colocando-a, em seguida, num sofá”.
Ainda
conforme os autos, a mulher já havia registrado na delegacia de polícia
comunicações de espancamentos cometidos pelo companheiro.
A
sessão do júri popular, realizada nessa quinta-feira (05), no Fórum Des. Sarney
Costa (Calhau), foi presidida pelo juiz titular da 2ª Vara do Júri, Gilberto de
Moura Lima. Na acusação atuou o promotor de Justiça, Rodolfo Reis, e na defesa,
o defensor público Pablo Camarço.
Compareceram
à sessão de julgamento duas testemunhas. Ausente o acusado, o magistrado
determinou que fosse expedido o mandado de prisão do réu, oficiando à Polinter
para cumprimento, além da inclusão do nome de Franklin Castilho Wekner no Banco
de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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