Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 6 de março de 2020

Homem que matou esposa espancada na frente dos filhos é condenado a 21 anos de prisão; ele está foragido


O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou, a 21 anos de reclusão, Franklin Castilho Wekner, conhecido com “Cabeludo”, que matou sua companheira Leidiane de Jesus Carvalho Costa.

O crime foi praticado dentro da residência do casal e na frente dos filhos menores, na noite do dia 24 de abril de 2011, no Bairro de Fátima. O réu, que não compareceu ao julgamento, mesmo devidamente intimado, teve a prisão preventiva decretada e deve cumprir a pena em regime fechado na Penitenciária de Pedrinhas.

Franklin Castilho Wekner foi condenado por homicídio qualificado por uso de meio cruel. O juiz também reconheceu a circunstância agravante, pugnada pelo Ministério Público, por ser a vítima companheira do réu.

De acordo com a denúncia do órgão ministerial, o acusado matou a vítima mediante golpes de ação contundente, especificamente na região do abdome, sendo a morte causada por anemia aguda, devido à lesão hepática por trauma de abdome fechado, conforme atestou o laudo cadavérico.

Consta nos autos que o crime foi cometido no interior da residência em que o casal vivia com os três filhos menores, inclusive um recém-nascido.

Uma das crianças relatou à avó materna que o acusado teria “espancado a vítima, chutando-a e arrastando-a pelo chão, e depois, teria dado-lhe um banho, e colocando-a, em seguida, num sofá”.

Ainda conforme os autos, a mulher já havia registrado na delegacia de polícia comunicações de espancamentos cometidos pelo companheiro.

A sessão do júri popular, realizada nessa quinta-feira (05), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), foi presidida pelo juiz titular da 2ª Vara do Júri, Gilberto de Moura Lima. Na acusação atuou o promotor de Justiça, Rodolfo Reis, e na defesa, o defensor público Pablo Camarço.

Compareceram à sessão de julgamento duas testemunhas. Ausente o acusado, o magistrado determinou que fosse expedido o mandado de prisão do réu, oficiando à Polinter para cumprimento, além da inclusão do nome de Franklin Castilho Wekner no Banco de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


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