O governador Flávio Dino reagiu à notícia de que a
Procuradoria Geral da República (PGR) decidiu desarquivar um inquérito contra o
maranhense, para apurar “suspeitas” de irregularidade em um contrato de compra
de combustível para um helicóptero utilizado pela Secretaria de Estado da
Segurança Pública (SSP).
“Impossível acreditar que alguém imagine que é o
governador que cuida de combustível na Polícia Militar. Petição desprovida de
seriedade. Vou representar por abuso de autoridade contra quem subscreveu tamanha
indecência”, afirmou Flávio Dino no Twitter.
A reabertura do inquérito contra Flávio Dino se dá
justamente após o governo Jair Bolsonaro sofrer dois reveses envolvendo o
governador maranhense.
Na semana passada, Flávio Dino conseguiu decisão favorável
do STF para que o governo Bolsonaro devolvesse 68 respiradores ao Maranhão.
Antes disso, em operação de guerra, o Governo do Maranhão conseguiu comprar e
desembarcar 107 respiradores da China sem que os aparelhos fossem retidos pela
União.
Dino lembrou que o Ministério Público Federal (MPF)
já havia arquivado o inquérito que estranhamente foi aberto por uma pessoa que
mora na cidade de Varginhas, em Minas Gerais.
Além disso, o contrato investigado foi firmado pela
SSP e não tem qualquer relação jurídica com. Dino.
“A “grave investigação” iniciada por um requerimento
de um cidadão de Varginha, Minas Gerais, sequer leva em conta que a Polícia só
paga o que usa. O que consta do contrato é uma PREVISÃO de consumo. E quem faz
contrato e paga não é o governador. Mais ridículo, impossível”, criticou
Dino.
A PGR é chefiada por Augusto Aras, indicado ao cargo
por Jair Bolsonaro. Para proteger o presidente, no final de março Aras decidiu
arquivar requerimento que pretendia enquadrar ações e pronunciamentos erráticos
de Bolsonaro sobre o combate ao coronavírus, quando ele estimulou a reabertura
do comércio em plena escalada da doença.
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