Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Jornalista passa por cirurgia complexa e relata o drama da doença descoberta há 4 anos


O jornalista Aluísio Júnior, apresentador na TV São Luís/RedeTV, em São Luís, está se recuperado de uma cirurgia complexa, que durou 7 horas, para retirada de um tumor que estava comprimindo a medula.  Aluísio já foi submetido a outro procedimento cirúrgico, em julho de 2018.

O jornalista sofre de Schwannoma (conhecida também como Neuroma, Neurolemoma ou Neurilemoma), que é um tumor do sistema nervoso periférico originado nas células de Schwann. As células de Schwann são responsáveis pela criação de uma membrana isolante elétrica ao redor do axônio dos neurônios periféricos, a bainha de mielina, e também que atuam regenerando nervos.

Afastado das funções profissionais há mais de 70 dias, o jornalista tem tido uma retomada gradual de movimentos no corpo, que foram afetados pela compressão da medula.

Aluísio ainda vai precisar usar por um tempo a cadeira de rodas e passar por sessões de fisioterapia. Ele será submetido a novo procedimento para retirada de mais um tumor benigno no plexo braquial (região do ombro), em data ainda a ser definida. Ele espera que não demore muito.

Ao blog do Gilberto Lima, Aluísio Júnior relata o drama vivido ao longo do tratamento da doença. Confira:

“Comecei a sentir os sintomas do tumor há 7 anos, mas só vim descobrir de fato do que se tratava há 4 anos: Shewanoma, um tumor benigno que pode nascer em várias partes do corpo. No meu caso, chama atenção pelo tamanho raro, pois se entende do plexo braquial até a medula ao qual estava comprimida antes da cirurgia de sábado. com quase 8 horas de duração.
 
Agora eu preciso remover o tumor que está na plexo braquial para que não aja risco de crescer novamente e comprimir a medula.

Só gostaria de alerta as pessoas para os sintomas que tive, com quentura nas costas e nas pernas, prisão de ventre, incontinência urinária, e por último fraqueza nas pernas e já nas últimas perdi os movimentos do peito para baixo.

Foram 3 meses em cima de uma cama com minha mãe, de 68 anos, tendo que fazer praticamente de tudo pra mim desde as coisas mais básicas como virar de lado na cama.

Agora ainda não consigo andar ou movimento os pés, mas já consigo sentir muitas melhoras a expectativa é que com o tempo e a fisioterapia tudo volte ao normal. Agradeço todos que torceram e oraram por mim”.

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