Em entrevista ao portal Yahoo! Brasil, o governador Flávio Dino voltou a defender que haja uma coordenação nacional em relação às vacinas no Brasil, arranjo esse que não foi visto no combate ao coronavírus no país, especialmente em relação aos respiradores.
“O que aconteceu foi uma guerra de todos contra todos, no mundo. Os estados ficaram abandonados a uma descoordenação e chegou um certo momento em que ou nós conseguíamos respiradores do modo como fosse possível ou as pessoas iriam morrer”, disse o governador ao afirmar que não havia meio termo, era isso ou a morte.
Flávio Dino afirmou que o aprendizado trágico durante o período de desarranjo federativo servirá para que, ou mediante novo diálogo com Governo Federal ou por meio de uma construção legal no Congresso Nacional ou até mesmo com a atuação Poder Judiciário, haja um programa nacional de imunização com a vacina que for validada.
“Não interessa qual é a vacina. Importa que a vacina exista e que a vacinação aconteça. Ter a vacina é uma condição indispensável porém não suficiente para que haja a vacinação. A logística não é um detalhe é a diferença entre a vida e a morte. Se você tem a vacina na prateleira e ela não chega para as pessoas não há resultado útil”, pontuou Flávio Dino.
O governador do Maranhão espera que haja
uma coordenação nacional eficiente após a ANVISA atestar a segurança e eficácia
da vacina. “Espero que essa terrível lição dos respiradores tenha ensinado a
esses segmentos mais extremistas, que acham que tudo é luta ideológica, que se
humanizem um pouco, acho que não é pedir muito que eles pensem nas pessoas e
façam uma coordenação nacional”, finalizou o governador.
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