Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Hospitais pedem mais leitos públicos para Covid-19 para não sobrecarregar rede privada; prefeitura e governo Federal não se posicionaram

Em nota encaminhada nesta quinta-feira, 28, aos governos federal, estadual e municipal, o Sindicato de Estabelecimentos Prestadores de Serviços de Saúde de São Luís (Sindhosp/SL) alerta o poder público sobre a necessidade de ampliação leitos clínicos e de Unidade de Terapia Instensiva (UTI) para conter uma possível segunda onda da Covid-19 na capital e a sobrecarga da rede privada de saúde. 

O Sindhosp/SL destaca como potenciais agravantes o início do período chuvoso, quando tradicionalmente há o aumento no número de casos de doenças do trato respiratório na cidade, e a circulação de uma nova cepa do vírus em território nacional.   

“Rogamos que as autoridades competentes das três esferas tomem as providências cabíveis com vistas ao fortalecimento da rede pública de saúde, dando-se ênfase à abertura de novos leitos especializados, de maneira a evitar que haja uma sobre carga da rede privada no atendimento de COVID-19 de outras enfermidades”, diz o documento.

Só Governo do Estado ampliou rede

O problema é que até agora nem a Prefeitura de São Luís e nem o Governo Federal sinalizaram que estão se mobilizando para garantir a ampliação de leitos exclusivos para pacientes com a Covid-19. 

Apenas o Governo do Maranhão já iniciou a ampliação da rede estadual de saúde, para atender ao crescimento de casos do coronavírus no estado, como ressaltou o governador Flávio Dino, ao anunciar, nas redes sociais, vídeo que mostra a ampliação de leitos de UTI no Hospital Macrorregional de Imperatriz.

“Em face do crescimento de casos de coronavírus nesse mês de janeiro, estamos ampliando leitos estaduais e lutando para receber e distribuir vacinas. Renovo o apelo: usem máscara”, pontuou Dino.

Desde a primeira onda da doença, o governo Flávio Dino priorizou a oferta de leitos clínicos e de UTI para casos da Covid-19. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam que a rede estadual já chegou a contar com 1.800 leitos exclusivos para pacientes infectados pelo novo coronavírus.

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