O
jovem identificado como Kaike Sales, conhecido como “Gordinho”, foi
assassinado com vários tiros, no início da tarde desta quarta-feira (21), enquanto
trabalhava na galeteria O Cravo e a Rosa, na Rua Cônego Ribamar Carvalho, nas
proximidades do Campo do Tocão, no Jardim São Cristóvão 1, em São Luís.
Por volta das 11h27, uma mulher que aguardava um ônibus, nas proximidades da galeteria, é abordada por um assaltante, que toma o celular da vítima. No momento da fuga, diante do desespero da mulher, “Gordinho” arremessa um pedaço de madeira (ripa) contra o assaltante, que consegue fugir.
Por volta das 13h17, no momento em que “Gordinho” atendia três pessoas no balcão, o assaltante se aproximou, sacou uma arma e disparou vários tiros contra a vítima, que não teve chances de defesa, pois estava dentro da galeteria, sem ter para onde correr.
No
momento da ação criminosa, o assassino usava um capacete para dificultar a
identificação.
Um detalhe que chama a atenção da polícia: o assassino não usava a mesma roupa usada pelo homem que assaltou a mulher e que foi atingido pelo pedaço de madeira arremessado por “Gordinho”. Existe a possibilidade de o assassino pertencer a alguma facção criminosa e ter agido a mando do assaltante.
A polícia vai buscar imagens da região e verificar a placa da motocicleta usada pelo criminoso. Com isso, espera-se que o assassino seja identificado e preso.
Nas redes sociais, com a repercussão do assassinato de “Gordinho”, moradores do Jardim São Cristóvão 1 aproveitaram para clamar por mais segurança. Os assaltos na região ocorrem a qualquer hora do dia.
“Infelizmente, a polícia só aparece por aqui depois da prática de crimes. O ideal seria que as viaturas fizessem rondas permanentemente. Os assaltantes não dão trégua”, diz um dos moradores, ao comentar sobre a morte de “Gordinho”.
Pelas
informações passadas ao blog, “Gordinho” era casado e deixa a esposa e duas
filhas.
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