André Ramos foi para um trabalho extra no Maranhão e deveria voltar no dia 28 de abril, mas a doença não deixou. Ideia era oficializar ao menos no civil enquanto a pandemia não possibilitava festa.
O homem identificado como André Ramos, de 36 anos, residente em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, morreu em consequência de complicações da covid-19 no Maranhão. Ele era noivo de Tainara Germano, de 26 anos, e o casamento ocorreria ainda em 2021.
Eles moravam juntos há um ano e viram em um trabalho temporário em uma usina hidrelétrica no Maranhão, que renderia um dinheiro extra, a oportunidade perfeita para concretizar o casamento. Não deu tempo.
A covid-19 encontrou André, ele adoeceu e em poucos dias morreu no quarto de hotel em que se hospedava. A noiva, do Rio de Janeiro, pouco pôde fazer.
“Queríamos fazer uma cerimônia, mas a pandemia não deixou. Então, quando ele voltasse, iríamos marcar e casar no civil, porque não podia aglomerar”, lembra ela, que esperava André para o dia 28 de abril.
André e Tainara se conheceram há três anos, em Angra dos Reis, município da Costa Verde do Rio de Janeiro. Encantaram-se um pelo outro de cara. Ele chegou para puxar papo em uma balada, e ela não acreditava como aquele homem lindo, nas palavras da própria, de 1,98m, podia estar conversando com ela.
“Eu achei ele lindo, dizia para ele sempre tirar fotos sorrindo. Pedia sempre para casar com ele”, recorda ela de uma das brincadeiras do casal.
Vida segue com remédios para dormir e boas lembranças
Tainara destaca ainda o lado gentil do amado. “Ele era bom demais. Era gigante no tamanho e também no coração. Chamava atenção por seu jeito brincalhão, sorridente e generoso", diz ela.
Quando a saudade fica insuportável, Tainara recorre aos remédios para dormir ou então às boas lembranças da vida com André.
“Ele era teimoso, sempre fazia o que achava melhor. Mas, no fundo, eu amava isso porque éramos parecidos demais. O amor dele sempre vai ficar comigo e meu amor com ele”, diz ela sobre o seu gigante gentil.
Com informações do G1
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