Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Presidente do PCdoB-MA vai acionar Justiça contra propaganda eleitoral negativa feita por Bolsonaro

O presidente do PCdoB Maranhão, deputado federal licenciado Márcio Jerry, anunciou nesta sexta-feira (21) que acionará Procuradoria Regional Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Jair Bolsonaro (sem partido), após mandatário usar dinheiro público para promover sua candidatura à reeleição em 2022 e atacar adversários durante sua visita ao estado.

“Bolsonaro fez hoje, em Açailândia, nova propaganda eleitoral negativa antecipada.  Usando dinheiro público para campanha eleitoral antecipada, o que é absolutamente ilegal. Farei em nome do PCdoB Maranhão representação contra ele à Procuradoria Regional Eleitoral”, declarou Jerry, que é atual secretário das Cidades e do Desenvolvimento Urbano do Estado.

Em seu segundo dia de agenda no Maranhão, o presidente fez a entrega simbólica de títulos de terra em Açailândia e aproveitou para fazer discurso político-partidário, com ataques ao governador do Estado, Flávio Dino (PCdoB), ao relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como nos demais eventos públicos que tem participado, Bolsonaro promoveu tumulto e aglomeração, desfilando sem máscara entre correligionários, a despeito dos quase 450 mil mortos pela Covid-19.

Ele também chegou a comparar o governador com o ditador Kin Jong-un, da Coreia do Norte e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

"Lá na Coreia do Sul [na realidade, a ditadura ocorre na Coreia do Norte], tem uma ditadura, o ditador não é um gordinho? Na Venezuela, tem uma ditadura, não é um gordinho? Quem é o gordinho ditador do Maranhão?", disse Bolsonaro.

No Twitter, o governador Flávio Dino disse que não tem tempo para molecagens e que tem ótima saúde física e mental.

“Bolsonaro anda preocupado com o meu peso, algo bem estranho e dispensável. Tenho ótima saúde física e mental. E estou ocupado com vacinas, pessoas doentes, medidas sociais, coisas sérias. Trabalho muito. Não tenho tempo para molecagens, cercadinhos e passeios com dinheiro público”, disse Dino

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