O
menino Enzo Gabriel, de 7 anos, morreu carbonizado em um incêndio na quitinete
onde ele morava com a mãe e o padrasto, na Unidade 101, nos fundos do 6º
Batalhão da Polícia Militar, no bairro Cidade Operária, em São Luís, por volta
de 1h30 desta terça-feira (03).
O
menino, que tinha uma deficiência mental, estava sozinho no momento do
incêndio, que teria se iniciado após um curto-circuito na tomada do ventilador.
A
mãe, Elvanir Nogueira, e o padrastro haviam saindo para ir a um clube de
reggae, localizado nas proximidade da feira da Cidade Operária.
Segundo
relatos de pessoas que moram nas outras quitinetes, eles despertaram com a
fumaça intensa e o fogo já tomando conta de tudo. De imediato, houve
mobilização para conseguir água e apagar o fogo. Um vizinho conseguiu derrubar
a porta, mas Enzo já estava morto. Ele morreu de joelhos, nas proximidades da
porta.
Vizinhos
relatam que o menino costumava ficar sozinho e ainda sofria maus-tratos por
parte do padrasto. O Conselho Tutelar da Cidade Operária foi acionado algumas
vezes, mas o menino não chegou a ser retirado dos responsáveis.
O
casal foi preso e levado para o Plantão da Delegacia da Cidade Operária para
autuação em flagrante. Em seguida, a mãe e o padrasto foram levados para o
Complexo Penintenciário de Pedrinhas, onde ficarão à disposição da Justiça.
O que diz o delegado Gabriel Tersi, da Decop
Segundo
o delegado Gabriel Tersi, a Polícia Militar do Maranhão foi acionada e, ao
chegar no local, observou populares tentando controlar o incêndio, momento em
que foi possível visualizar que dentro do imóvel havia uma criança, já sem
vida, carbonizada.
Os
responsáveis pela criança e proprietários do imóvel, a mãe e o padrasto, foram
conduzidos para a Delegacia de Polícia da Cidade Operária, onde informaram que
ambos haviam saído da casa para uma festa de reggae. A genitora informou para a
autoridade policial que teria deixado seu filho, de 7 anos, portador de deficiência
mental e autismo, sob os cuidados de uma vizinha.
O
padrasto da vítima, entretanto, não confirmou tal versão, narrando que a
criança havia ficado só em casa e que a genitora havia pedido para uma vizinha
“dar uma olhada na criança”
O
casal foi autuado pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte, com pena máxima de 12 anos. Foi solicitada a perícia no local com intuito de se esclarecer a causa do
incêndio.
Veja
a entrevista com o delegado
TEM QUE PRENDRER ESSES IRRESPONSAVEIS QUER IR SE ESFREGAR NO REGGAE E ESQUECE QUE TEM UM FILHO
ResponderExcluirUMA "mulher" DESSA PREFERE UM MACHO QUE O PROPRIO FILHO SE EU FOSSE O VIZINHO DESSE PESSOAL ESSE CARA JA TINHA IDO PRO COLO DO CAPETA
ResponderExcluirIsso é muito triste doloroso que eles paguem pelo crime.
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