Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Menino morre carbonizado após quitinete pegar fogo na Cidade Operária; mãe e padrasto foram a um clube de reggae e deixaram a criança sozinha

O menino Enzo Gabriel, de 7 anos, morreu carbonizado em um incêndio na quitinete onde ele morava com a mãe e o padrasto, na Unidade 101, nos fundos do 6º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Cidade Operária, em São Luís, por volta de 1h30 desta terça-feira (03).

O menino, que tinha uma deficiência mental, estava sozinho no momento do incêndio, que teria se iniciado após um curto-circuito na tomada do ventilador.

A mãe, Elvanir Nogueira, e o padrastro haviam saindo para ir a um clube de reggae, localizado nas proximidade da feira da Cidade Operária.

Segundo relatos de pessoas que moram nas outras quitinetes, eles despertaram com a fumaça intensa e o fogo já tomando conta de tudo. De imediato, houve mobilização para conseguir água e apagar o fogo. Um vizinho conseguiu derrubar a porta, mas Enzo já estava morto. Ele morreu de joelhos, nas proximidades da porta.

Vizinhos relatam que o menino costumava ficar sozinho e ainda sofria maus-tratos por parte do padrasto. O Conselho Tutelar da Cidade Operária foi acionado algumas vezes, mas o menino não chegou a ser retirado dos responsáveis.

O casal foi preso e levado para o Plantão da Delegacia da Cidade Operária para autuação em flagrante. Em seguida, a mãe e o padrasto foram levados para o Complexo Penintenciário de Pedrinhas, onde ficarão à disposição da Justiça.

O que diz o delegado Gabriel Tersi, da Decop

Segundo o delegado Gabriel Tersi, a Polícia Militar do Maranhão foi acionada e, ao chegar no local, observou populares tentando controlar o incêndio, momento em que foi possível visualizar que dentro do imóvel havia uma criança, já sem vida, carbonizada.

Os responsáveis pela criança e proprietários do imóvel, a mãe e o padrasto, foram conduzidos para a Delegacia de Polícia da Cidade Operária, onde informaram que ambos haviam saído da casa para uma festa de reggae. A genitora informou para a autoridade policial que teria deixado seu filho, de 7 anos, portador de deficiência mental e autismo, sob os cuidados de uma vizinha.

O padrasto da vítima, entretanto, não confirmou tal versão, narrando que a criança havia ficado só em casa e que a genitora havia pedido para uma vizinha “dar uma olhada na criança”

O casal foi autuado pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte, com pena máxima de 12 anos. Foi solicitada a perícia no local com intuito de se esclarecer a causa do incêndio.

Veja a entrevista com o delegado

3 comentários:

  1. TEM QUE PRENDRER ESSES IRRESPONSAVEIS QUER IR SE ESFREGAR NO REGGAE E ESQUECE QUE TEM UM FILHO

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  2. UMA "mulher" DESSA PREFERE UM MACHO QUE O PROPRIO FILHO SE EU FOSSE O VIZINHO DESSE PESSOAL ESSE CARA JA TINHA IDO PRO COLO DO CAPETA

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  3. Isso é muito triste doloroso que eles paguem pelo crime.

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