A
Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (23), em Carutapera, no
Maranhão, a Operação Waterloo, em repressão ao crime de divulgação e
distribuição de imagens de exploração sexual de crianças e adolescentes.
A
investigação teve início a partir de relatório enviado à Polícia do Canadá,
pela empresa que administra o aplicativo KIK Messenger. O serviço de moderação
do aplicativo constatou o compartilhamento de arquivos contendo imagens
pornográficas envolvendo crianças e cujo conteúdo já é de conhecimento das
autoridades policiais vinculadas à Interpol.
KIK
é um aplicativo de mensagens para Android, iPhone (iOS) e Windows Phone que
permite conversar com usuários de todo o mundo, usando diferentes dispositivos
móveis e funciona usando apenas o nome do usuário, ou seja, sem precisar estar
vinculado a um número de telefone.
A
partir destes dados, o usuário responsável pelas publicações foi identificado
e, na data de hoje, na cidade de Carutapera, está sendo dado cumprimento a Mandado
de Busca e Apreensão decorrente de pedido da Polícia Federal, objetivando
arrecadar computadores, discos rígidos, mídias magnéticas, pen drives, bem como
quaisquer outros materiais relacionados à pornografia infantil, que servirão de
provas do cometimento do crime.
Se
confirmadas as suspeitas, o investigado responderá pelo crime de
disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil (Art. 241-A, do
ECA), cuja pena pode chegar a 6 (seis) anos por cada compartilhamento
realizado.
O
nome da operação faz referência à University of Waterloo, no Canadá, onde
estudavam os criadores da empresa responsável pelo aplicativo KIK Messenger.
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