A
Polícia Civil do Maranhão prendeu, na manhã desta quinta-feira (23), Carlos Roberto
Melo Prado, conhecido como “Prado Carioca”, suspeito de tentativa de crime de
estelionato.
De
acordo com a Polícia, o suspeito se apresentou como sendo o senador Weverton Rocha,
por meio do Whatsapp, na tentativa de obter vantagem ilícita.
Segundo
informações da polícia, em ocasião recente, o estelionatário havia entrado em
contato com a Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
solicitando recursos financeiros para levar grupos folclóricos do Maranhão para
supostas apresentações no estado do RJ. Na ocasião, mais uma vez se passando
pelo Senador Weverton Rocha.
Na
operação desta quinta, foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar
e quebra de sigilo de dados dos objetos apreendidos. Diversos celulares foram
encontrados em um imóvel no bairro Forquilha, em São Luís.
Após
o cumprimento dos mandados e interrogatório, “Prado Carioca” foi encaminhado ao
Sistema Penitenciário. Os objetos apreendidos serão analisados a fim de
aprofundar as investigações.
O
estelionatário responde a vários processos criminais, desde o ano de 2010, em
que se passava autoridades públicas, utilizando-se do mesmo modus operandi.
Outros golpes
Em
2020, um dos alvos do criminoso foi o ministro do Desenvolvimento Regional,
Rogério Marinho. Prado Carioca chegou a ligar para a vítima se passando por
Fernando Sarney e pediu um repasse de um valor monetário. O estelionatário
também tentou aplicar esse mesmo golpe no gestor estadual do Rio de Janeiro e
em um presidente de uma grande empresa de telecomunicação.
O
outro alvo de “Padro Carioca” foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Gilmar Mendes. Prado se apresentou como Fernando Sarney e pediu que Gilmar
Mendes o receba, se intitulando como o “todo-poderoso do estado do Maranhão” e “dono
de uma importante empresa de comunicação do estado”.
Prado
disse ainda que queria falar com Mendes sobre “negócios”, sem revelar quais
assuntos seriam estes. Ele não conseguiu o seu objetivo devido à assessoria do
ministro ter entrado em contato com a diretoria do Grupo Mirante para relatar
sobre o fato.
De acordo com os auxiliares de Mendes, o número usado pelo estelionatário para fazer os contatos com o ministro era oriundo do Distrito Federal.
No
mês de setembro de 2015, o jornal O Estado publicou que o estelionatário, que
tem uma empresa aparentemente de “fachada” e intitulada C.R.Melo Prado Eireli,
com sede em São José de Ribamar (Região Metropolitana de São Luís), recebia
valores de empresas sob a alegação de que os recursos seriam usados para a
promoção de eventos ligados a grupos de bumba meu boi.
De
acordo com a nota fiscal encaminhada no dia 20 de agosto de 2015 e endereçada à
empresa alvo do golpe, o valor para a promoção das atividades seria de R$ 78
mil. Além da ajuda ao grupo de bumba-boi, a verba também seria utilizada para apoio
a uma campanha de saúde.
Em
outro e-mail, o estelionatário Carlos Prado (denominando-se como diretor
Cultural e Financeiro da empresa C.R. Melo Prado Eireli) pede da empresa
farmacêutica o endereço correto da mesma para encaminhamento da nota fiscal,
para repasse da verba. Segundo trecho, Carlos Prado “solicita urgência” para
que, com base nos dados da empresa farmacêutica, sejam encaminhadas duas vias
da nota fiscal via sedex.
Em
2010, o estelionatário foi preso após se passar, à época, por pessoas
importantes, entre elas empresários e políticos, para conseguir extorquir
dinheiro de suas vítimas. Em dezembro de 2014, Prado Carioca tentou extorquir
R$ 68 mil de um empresário e dono de uma empresa de aviação na cidade de
Manaus, capital do Amazonas.
Na
ocasião, o estelionatário alegara patrocínio para um grupo folclórico
intitulado “Encanto do Maranhão”, que iria se apresentar nos dias 15,16 e 17 de
dezembro do ano anterior nas cidades de Belém, Santarém e Altamira.
Antes,
em 2013, Prado Carioca enviou o mesmo pedido de patrocínio para empresas em
Brasília e Fortaleza, com alegações idênticas, ou seja, participar de eventos
relativos à cultura e à importância do meio ambiente no país. Em todas estas ocasiões,
como forma de ganhar a confiança de sua vítima, Prado fez uso do nome do
empresário Fernando Sarney.
Em
2003, Prado já havia sido preso pelo crime de estelionato. Em 2009, Prado se
passou pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB) para tentar extorquir dinheiro da
Petrobras. À época, o estelionatário encaminhou ofício com uma assinatura falsa
do político à diretoria de Petróleo e Gás da empresa no Rio de Janeiro
Com informações do Imirante
Vc Gilberto deveria informar as coisas certas com.provas e não copiar matérias esquentadas ok .prove e traga as provas cem estarlhadarcos ok .não faça notícias falsas .prado carioca
ResponderExcluirEU O CONHEÇO HÁ MAIS DE 35 ANOS, ELE SÓ VIVE DISSO, OU SEJA, DE DAR GOLPES, JÁ FOI PRESO NO RIO DE JANEIRO E ESSE É O MOTIVO DE TER FUGIDO PARA SÃOLUIS MA. PRÓXIMO AO ANO DE 2000.
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