Ex-prefeito morto no Tocantins |
Um suspeito de ter participado do assassinato de um
ex-prefeito no Tocantins foi preso na cidade de Imperatriz, na última sexta-feira
(8). Durante a execução de um mandado de prisão preventiva decorrente de
decisão condenatória pelo crime de estupro de vulnerável, a polícia descobriu a
participação dele no assassinato do ex-prefeito.
A 10ª Delegacia Regional de Imperatriz informou que o
preso era investigado pelo crime de estupro de vulnerável ocorrido no ano de
2011 contra uma adolescente. Ele foi condenado a 8 anos de reclusão em regime
fechado.
Uma equipe do Grupo de Pronto Emprego (GPE), realizou,
de imediato, os levantamentos necessários para cumprimento do mandado de prisão.
Durante o processo de prisão, descobriu-se que o
homem é acusado de ser um dos executores no crime de homicídio do ex-prefeito
da cidade de Praia Norte, no Tocantins, em janeiro de 2016. Seis pessoas
envolvidas no crime já haviam sido presas, ainda em 2016. A polícia estava
tentando prender outro envolvido, identificado como Jairo Lima Marinho. A
polícia não informou se o homem preso por estupro de vulnerável se trata de Jairo
Marinho.
O preso foi encaminhado ao sistema prisional da
região para dar início ao cumprimento de sentença.
O assassinato do ex-prefeito
O ex-prefeito de Praia Norte, Gilmar Pinheiro, de 46
anos, foi assassinado com quatro tiros quando conversava com outras pessoas na
frente da casa dele. O crime aconteceu na noite 26 de fevereiro de 2016. A
vítima chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu e terminou
morrendo.
De acordo com o irmão da vítima, Jaime Alves
Pinheiro, dois homens passaram em uma motocicleta, atiraram contra o
ex-prefeito e fugiram.
Gilmar foi levado para o Hospital Regional de
Augustinópolis e depois para um hospital particular em Imperatriz (MA). Ele
passou por uma cirurgia, foi internado na UTI, mas não resistiu e morreu.
Crime por encomenda e prisão de seis envolvidos
Seis pessoas foram presas, em maio de 2016, suspeitas
de envolvimento na morte do ex-prefeito de Praia Norte, Gilmar Alves Pinheiro. O
crime teria sido encomendado por Nivaldo Souza Barros, de 67 anos. Os
executores seriam Gabriel França Santos, de 27 anos, e Antônio Clemilson Silva
Santos, 37 anos, que moram em Imperatriz (MA).
À época, os manados de prisão foram cumpridos por
policiais civis de Araguatins, no Bico do Papagaio, e pelo Grupo de Operações
Táticas Especiais (GOTE), com apoio da Polícia Civil do Maranhão. De acordo com
o delegado Eduardo Morais Artiaga, responsável pela operação, a investigação
constatou que foi um crime encomendado.
"Os agentes procederam às investigações e constataram
tratar-se de um crime mercenário. Nessa modalidade de crime, os executores
normalmente são de outros Estados, tornando quase impossível alguma testemunha
identificá-los", disse o delegado, por meio da Secretaria de Segurança
Pública.
Ainda conforme a investigação, outras quatro pessoas
tiveram participação no crime. Um dos suspeitos ainda está foragido. Segundo o
delegado, dois homens ajudaram Barros a contatar um outro homem e a filha dele,
que contrataram os executores do crime.
Os seis suspeitos foram levados para a Cadeia Pública
de Araguatins e de Augustinópolis, ambas no extremo norte do Tocantins.
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