Secretário no
governo de Flávio Dino, no Maranhão, Márcio Jerry será um reforço para a
oposição na votação em segundo turno da chamada "PEC do Calote"
Parlamentar licenciado, o
vice-presidente do diretório estadual do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry,
retomará seu mandato de deputado federal, a partir da próxima segunda-feira
(8), para reforçar a oposição na Casa e votar contra a PEC dos Precatórios (PEC 23/2021) no segundo turno.
Eleito em 2018, Jerry se licenciou do
mandato em janeiro de 2021 para assumir a secretaria de Cidades e
Desenvolvimento Urbano do governo de Flávio Dino (PSB) e deve reassumir a pasta
ao término da votação da PEC na Câmara.
A PEC, que na prática legaliza um
calote nas dívidas judiciais e ainda acaba com o teto de gastos, é defendida
por Jair Bolsonaro para bancar o programa Auxílio Brasil, que só perdurará até
2022 – ou seja, trata-se de um programa eleitoreiro. A proposta foi aprovada na
quinta-feira (4) com margem estreita (312 votos, quando o necessário para
aprovar eram 308 votos) após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),
encampar uma série de manobras regimentais e distribuir emendas do “orçamento
secreto”.
“Voltarei à Câmara nesta próxima
segunda, 8, para votar NÃO à PEC do calote nos precatórios dos professores.
Votar em defesa dos professores e professoras, em defesa da educação”, anunciou
Jerry.
A volta do secretário ao parlamento
representará não só um voto a mais contra a PEC, mas um voto a menos a favor,
já que seu suplente, Gastão Vieira (PROS-MA), havia seguido a orientação do seu
partido e votado favoravelmente à proposta no primeiro turno.
Emendas
As manobras encampadas por Lira para
aprovar a proposta, incluindo a distribuição de emendas do relator para o
Orçamento da União – conhecidas como “orçamento secreto” -, estão sendo alvo de
questionamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta sexta-feira (5), a ministra
Rosa Weber suspendeu a execução dessas emendas. Elas seguem um rito diferente
de outras emendas, que transitam por um rito rígido, atendendo a critérios
específicos, para que haja um equilíbrio e uma equivalência entre todos os
parlamentares que compõem a Câmara. A prática nada mais é do que um acordo
informal que permite ao governo, por meio da direção da Casa, liberar recursos
bilionários para que deputados passem a apoiar as propostas encaminhadas pelo
Executivo ao Legislativo.
A decisão de Rosa Weber atendeu às
ações propostas pelo PSOL no STF, que questionava a legalidade e a lisura desse
procedimento. Nas últimas semanas, essas emendas de relator, que já somam R$
16,9 bilhões, foram muito utilizadas por Lira para para garantir a aprovação em
primeiro turno da PEC dos Precatórios. Ou seja, o resultado da votação em
segundo turno pode ser outro.
Com informações da Revista Fórum
Esse Jerry é um HIPÓCRITA msm, o governador dele NÃO PAGA PRECATÓRIOS, aí q fazer média em Brasília...O CINISMO É A MARCA DESSA ESQUERDA MALDITA.
ResponderExcluirSe não for a esquerda vcs vão passar o resto da vida passando fome
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