Em nova audiência de mediação no
MPT-MA, realizada no começo da tarde desta sexta-feira (25), rodoviários e
empresários se reuniram mais uma vez, para discutir o impasse, em torno da
Convenção Coletiva de Trabalho, que garante os direitos da categoria.
Segundo informações do Sindicato dos Rodoviários, mais uma vez os diretores do SET foram
para a audiência sem uma proposta para apresentar aos trabalhadores, e só
demonstrando disposição em negociar caso o município mantivesse o auxílio, até
então pago mensalmente, e concedesse o reajuste no valor das tarifas de ônibus.
Nesta sexta-feira, a Prefeitura de São Luís reajustou o
valor das tarifas de ônibus em R$ 0,20 centavos e afirmou, durante a audiência,
que iria manter parte do auxílio, que vinha sendo pago aos empresários. Do
total de R$ 4 milhões, o município continuaria repassando o valor de R$ 1,5
milhão por mês.
Mesmo após a Prefeitura de São Luís
anunciar essas medidas, os empresários continuaram alegando não ter condições
de atender as reivindicações dos trabalhadores.
Ele exigem que, além do reajuste de
20 centavos nas tarifas, o auxílio no valor R$ 4 milhões mensais continue sendo
repassado de forma integral. Sem isso, alegam que não haverá condições de
avançar em nada, nas negociações.
O município, por sua vez, enfatizou
que, já com o anúncio de aumento nas tarifas, seria inviável pagar o valor
integral do auxílio que vinha sendo disponibilizado.
Pela terceira vez, somente essa
semana, a audiência de mediação no MPT-MA, terminou sem uma solução.
O presidente do Sindicato dos
Rodoviários, Marcelo Brito, agradeceu a disposição do MPT-MA em discutir a questão
e tentar propor uma solução para essa situação que tem afetado os trabalhadores.
Todo esse impasse, só deixa claro a
intransigência e o total desrespeito do SET com os trabalhadores. Sem dúvida,
levaremos o teor dessa audiência, ao conhecimento dos nossos companheiros
Rodoviários. Os rumos desse movimento grevista, a categoria é quem vai decidir”,
diz Marcelo Brito.
Ele acrescenta que “os empresários
parecem querer brincar com a nossa cara, mas isso não vamos aceitar. Se as
reivindicações dos trabalhadores não forem atendidas, o movimento vai
continuar, com possibilidade sim, de paralisação geral no sistema”.
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