Audiência com
representantes dos empresários e dos rodoviários aconteceu na sede do Tribunal
Regional do Trabalho. Atualmente, somente 60% da frota está circulando na ilha.
Uma nova reunião entre empresários e
rodoviários, nesta sexta-feira (18), terminou sem acordo entre as partes e a
greve continua em São Luís. A audiência aconteceu na sede do Tribunal Regional
do Trabalho (TRT-MA).
Na audiência, os empresários não
apresentaram nova proposta para os trabalhadores do sistema urbano (que atuam
apenas em São Luís), mas somente uma proposta de reajuste salarial de 3% para
os rodoviários do sistema semiurbano (região metropolitana), o que foi
rejeitado pela categoria.
Por outro lado, a Prefeitura de São
Luís e a Agência de Mobilidade Urbana, do Governo do Estado, também não
apresentaram propostas de subsídio ou alternativas para atender os desejos dos
rodoviários.
Com o fim da audiência sem acordos, encerrou-se
a fase de conciliação. Agora, o desembargador Carvalho Neto deve estabelecer o
prazo de 10 dias para que as partes contestem a ação. Caso ainda não haja
solução, a Justiça pode determinar um percentual de reajuste que as empresas
teriam que cumprir.
O impasse em relação ao conflito
entre rodoviários e empresários já dura mais de um mês. Durante o período, a
Prefeitura de São Luís anunciou o reajuste de R$ 0,20 no valor das tarifas de
ônibus e disse que iria manter uma parte do auxílio emergencial aos empresários
do setor, realizando o repasse de R$ 1,5 milhão.
Ainda assim, o sindicato dos
rodoviários diz que os empresários não aceitam as condições e querem que a
Prefeitura de São Luís mantenha o valor integral do auxílio emergencial (R$ 4
milhões por mês), o que foi negado pelo Município.
O auxílio emergencial ao setor de
transporte público se refere a R$ 2,5 milhões (auxílio direto) e R$ 1,5 milhão do
programa 'Cartão Cidadão', dados pela Prefeitura de São Luís aos empresários.
Como resultado do impasse, a greve se
manteve de forma integral até o dia 24 de fevereiro, quando a Justiça do
Maranhão determinou que 60% da frota de ônibus na grande São Luís precisa
permanecer em circulação. A multa diária por descumprimento da decisão foi
mantida em 50 mil.
Os rodoviários pedem um reajuste de
12% nos salários, jornada de trabalho de seis horas, tíquete alimentação no
valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde, com a inclusão de um dependente, e a concessão do
auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.
Com informações do g1 MA
Falta gestor nessa cidade. Quanta incompetência, a população que sofre!
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