A empreiteira Engefort tem
conquistado a maioria das concorrências de pavimentação do governo Bolsonaro em
diferentes licitações nas quais participou sozinha ou disputou com uma empresa
de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios.
De acordo com levantamento da Folha
de S. Paulo, a construtora, que tem sede em Imperatriz, no sul do Maranhão,
teve um aumento absurdo em verbas na atual gestão e sob o governo Bolsonaro
foge de sua tradição ao obter também contratos para afastamento distante de sua
base.
Até este momento, o governo Bolsonaro
reservou cerca de R$ 620 milhões do orçamento para pagamentos à empresa. O
valor total já pago para a empresa soma R$ 84,6 milhões.
A fonte de recursos da Engefort são
os contratos com a Codevasf, empresa estatal que o presidente Bolsonaro
entregou para o centrão em troca de apoio de político e também de verbas das
emendas parlamentares. A Codevasf não se pronunciou sobre a Engefort.
Levantamento da Folha também revela
que a Engefort participou e ganhou 53 concorrências ou mais da metade dos
pregões, porém, a Engefort, em parte das concorrências da Codvasf, teve
companhia de uma empresa que a Folha descobriu ser de fachada: a Del Construtora
Ltda., que está registrada em nome de um dos irmãos dos sócios da líder
Engefort.
Em um pregão eletrônico no Amapá, que
levou à assinatura de um contrato no valor de R$ 62,5 milhões para pavimentação
no Amapá, as duas únicas empresas participantes foram a Engefort e a Del.
Na documentação apresentada pela
Engefort para a disputa, constam como sócios da empresa Carlos Eduardo Del
Castilho e Carla Cristiane Del Castilho.
De acordo com a ata do pregão, a Del
chegou a enviar um link para acesso à documentação, porém a pasta estava vazia.
Se a empresa tivesse apresentado os papéis, teria sido possível verificar que o
sócio administrador da Del é Antonio Del Castilho Júnior, irmão dos sócios da
Engefort.
Por causa da falta de documentação a
Del foi desclassificada e a Engefort ganhou o contrato praticamente pelo valor
cheio.
As duas empresas participaram de
outros pregões, ou seja, usam empresa de fachada para aparentar concorrência,
quando não há.
Além da utilização de empresa de
fachada para obter contratos, as obras realizadas pela Engefort na avenida
Manoel Ribeiro apresentaram buracos quatro meses depois da pavimentação.
A Engefort, a Del Construtora e a
Codvasf não se pronunciaram diante das revelações.
Com informações da Folha de S. Paulo
Cara acho q tu tens é paixão ....pro presidente BOLSONARO, só pode ser...vai ser babaca assim lá casa do caralho.
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