Quadrilha foi denunciada na semana
passada, mas processo estava em sigilo.
A
Justiça Federal levantou o sigilo de uma denúncia proposta na semana passada
pelo Ministério Público Federal (MPF) no Maranhão contra o prefeito de Pinheiro,
Luciano Genésio (PP), por peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Com
isso, foi possível identificar que, além do gestor, figuram como denunciados no
processo o irmão dele, Lúcio André Silva Soares, além dos os também irmãos
Danilo Jorge Trinta Abreu Júnior e Renato Serra Trinta Abreu, proprietários de
empresas apontadas pelos federais como integrantes do esquema, e Mariana
Aroucha da Silva, Rafael Shimuk e Felipe Augusto Mendes.
Segundo
a PF, a investigação que deu origem à Operação Irmandade se concentrou em
pregões que deram origem a contratos da ordem de R$ 38 milhões, firmados com empresas
pertencentes a membros da organização.
“Foram
localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas
seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações
bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados
pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor
público”, informaram os federais.
Durante
o cumprimento de mandados de busca e apreensão, a PF apreendeu um relógio da
marca Rolex e R$ 12,9 mil em dinheiro vivo. Em nota emitida à época da operação,
Luiciano Genésio disse que enfrentará o processo “com serenidade e humildade” e
que apresentará sua defesa “estando sempre à disposição das autoridades”.
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