A operação da PF expediu oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão.
A operação Lesa Pátria,
deflagrada nesta sexta-feira (20) pela Polícia Federal (PF), mira financiadores
e participantes de atos terroristas ocorridos em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Até o momento, quatro alvos foram presos. São eles:
Ramiro Alves da Rocha Cruz
Junior, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros; Randolfo Antonio Dias; Renan
Silva Sena; Soraia Bacciotti.
Eles são investigados por:
— Abolição violenta do Estado
Democrático de Direito;
— Golpe de Estado;
— Dano qualificado;
— Associação criminosa;
— Incitação ao crime;
— Destruição;
— Deterioração ou inutilização
de bem especialmente protegido.
Operação Lesa Pátria
A primeira fase da ação,
ordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), expediu oito mandados de prisão
preventiva e 16 de busca e apreensão. As ordens são cumpridas no Distrito
Federal e nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás
e Mato Grosso do Sul.
Na capital federal são
realizadas 5 buscas e apreensões e 2 prisões. Em Goiás, 1 busca e apreensão. No
estado paulista são feitas 7 buscas e apreensão e 3 prisões.
Já no Rio de Janeiro, Minas
Gerais e Mato Grosso do Sul, os mandados são referentes a 1 busca e apreensão e
1 prisão em cada estado.
Detidos e liberados
Nessa quinta-feira (18) o
ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu manter a prisão preventiva de 386
acusados de participarem dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Naquele
dia, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o
Supremo e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.
O ministro também decidiu
colocar 115 investigados em liberdade, mediante a adoção de medidas cautelares
como:
— Proibição de ausentar-se da
comarca;
— Recolhimento domiciliar no
período noturno e nos fins de semana;
— Obrigação de se apresentar à
Justiça quando forem convocados e todas as segundas-feiras;
— Proibição de sair do país
— Cancelamento de todos
passaportes emitidos no Brasil;
— Suspensão de qualquer
documento de porte de arma de fogo e de certificados de registro para realizar
atividades de colecionamento de armas;
— Proibição do uso de redes
sociais;
— Proibição de se comunicar com
outros investigados por qualquer meio.
Tem que prender mesmo, e não permitir que essa quadrilha volte ao poder.
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