sábado, 27 de maio de 2023

Presa mãe que receberia “salário” para ceder filha de menos de 2 anos para ser estuprada por empresário

Mulher de 25 anos foi detida pela Polícia Civil do RS. Acusado dos abusos daria “cardápio” para que mãe escolhesse que tipo de violação sexual aceitaria.


Foi presa nessa sexta-feira (26) em Porto Alegre, pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, uma mãe de 25 anos que é acusada, no âmbito da Operação La Lumière, que investiga a exploração e prostituição infanto-juvenil no estado, de “ceder” a filha de 1 ano e 8 meses para que um empresário a estuprasse. Em troca, a mulher receberia uma espécie de salário, cujo valor não foi revelado pelas autoridades.

Suspeita e investigada por favorecimento da prostituição e exploração sexual de criança e adolescente, além de estupro de vulnerável, a mulher contaria com a colaboração da própria mãe, avó da menina, que ajudaria a promover os encontros com o suposto estuprador, um empresário gaúcho de 41 anos, também em troca de favorecimento financeiro.

A investigação teve início em abril deste ano, após uma pessoa flagrar conversas de um aplicativo de mensagens num computador que fora deixado aberto, no trabalho, pela mãe da criança de 1 ano e 8 meses. A 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), sob a chefia da delegada Camila Franco Defaveri, acabou chegando a Gelson Silva da Rosa, o tal empresário de 41 anos, que acabou preso.

Pelo celular do acusado os investigadores localizaram outras mães que também aliciavam as filhas para Gelson, de acordo com a versão da polícia. O inquérito diz que o suspeito oferecia uma espécie de “cardápio” para as mães, no qual informava que tipo de abuso cometeria contra suas filhas pequenas, como dar banho, levá-la para passear, entre outras coisas. Cada tipo de crime era retribuído com um valor financeiro diferente. As vítimas tinham entre meses e 12 anos de idade.

Três outras mães já tinham sido presas pela polícia gaúcha. Uma com três filhas, de 8, 10 e 12 anos, residente em Porto Alegre, outra, também da capital, tem duas meninas, de 1 e 3 anos, e por fim uma terceira, residente no município de Cachoeirinha, que é mãe de uma criança do sexo feminino de 7 anos.

Um comentário:

  1. Meu Deus!
    Isso é muito chocante!
    Não são mães essas mulheres. Ainda bem que a mulher esqueceu a conversa no computador, e uma pessoa acabou descobrindo as atrocidades.

    ResponderExcluir