terça-feira, 25 de julho de 2023

Após show de cunho sexual e “cachaça com maconha”, MP abre inquérito contra o prefeito de Estreito

O prefeito de Estreito, Léo Cunha, tornou-se, nesta terça-feira, 25, alvo de uma investigação criminal aberta pelo Ministério Público após a infame apresentação de Manu Batidão na cidade no fim de semana.

No palco, a artista fez apresentação de cunho sexual, em evento aberto ao público, e com a presença de crianças. Depois, ela e sua equipe apareceram em uma “resenha”, supostamente na casa do gestor municipal – segundo relato de um membro da banda -, em que foi consumida uma cachaça com maconha.

A investigação foi aberta pela “Assessoria de Investigação dos Ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro ratione muneris“, sob responsabilidade dos promotores Fábio Henrique Mendes, José Carlos Filho e Reginaldo Carvalho.

No total, a Prefeitura de Estreito pagou R$ 190 mil pela apresentação da cantora, sem licitação.

Ao abrir o procedimento, os promotores já solicitaram “cópia integral do processo de inexigibilidade de licitação ou outro documento administrativo instaurado para a contratação direta do show da cantora ‘Manu Batidão'” e formalizaram representação Câmara Municipal para análise de possível hipótese de cassação do gestor em virtude de ele haver procedido “de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo”.

Cachaça com maconha

Após beber cachaça no palco com a cantora, o prefeito Léo Cunha, ao que parece, convidou a banda para ir até sua residência, onde surgiu uma nova polêmica nas redes sociais.

Um dançarino da banda, que foi convidado, usou as próprias redes sociais para mostrar uma cachaça repleta de maconha, que era consumida na casa do gestor.

Leia a portaria de instauração do inquérito


Com informações de Gilberto Leda

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