O sargento Carvalho Júnior foi assassinado a tiros dentro de sua caminhonete. Os três criminosos estavam em um veículo Renault Kwid branco |
O sargento Carvalho Júnior, lotado na Rádio
Patrulha do 11º Batalhão de Polícia Militar de Timon (MA), foi assassinado a
tiros dentro de seu veículo, uma caminhonete S10 prata, por volta das 15h30
desta sexta-feira (25), em Teresina, no Piauí.
No momento do ataque criminoso, a
caminhonete estava estacionada na calçada de uma loja na avenida Barão de
Gurgueia, na zona Sul da capital piauiense.
Pelas informações, os assassinos estavam em um
veículo Ranault Kwid, de cor branca. Eles efetuaram vários disparos contra o PM e fugiram em
seguida. O corpo do sargento foi
recolhido para a sede do Instituto Médico Legal (IML).
O crime tem características de acerto de
contas ou por encomenda (pistolagem). A partir da placa do veículo usado pelos
assassinos, que foi abandonado após colisão na fuga, a polícia espera chegar
aos executores e mandante(s) do crime.
O coordenador do Departamento de Homicídios
e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Baretta, esteve na cena do crime
para acompanhar o trabalho da perícia. Ele destacou que o militar foi atingido
por pelo menos três disparos, e que polícia já tem informações sobre os autores
e dinâmica do crime.
“Nós já temos muitas informações. Essas
informações são objeto de análise agora e pode ficar certo que o crime será
esclarecido. No momento ele estava aqui, dentro do carro, quando foi
surpreendido por três indivíduos que já estavam parados próximos e
surpreenderam ele com um disparo de arma de fogo. Provavelmente, aqui foi
utilizada uma arma semiautomática, uma pistola. Ele foi alvejado por pelo menos
três disparos", disse.
O sargento Carvalho Júnior prestava serviços
de segurança para o Sindicato dos Arrumadores do Piauí, que representa os
profissionais que atuam na carga e descarga de mercadorias. No momento dos
disparos, ele aguardava dois representantes do sindicato para realizar o
transporte de valores.
Carro usado pelos bandidos foi abandonado durante a fuga |
O presidente do sindicato, Nilson de Castro
Melo, disse que o sargento era uma pessoa tranquila e não havia relatado
ameaças nos últimos tempos.
"Ele ia transportar os valores. Ainda
não estavam com ele. É tanto que eu não acredito que foi um assalto, porque não
chegaram para assaltar, simplesmente para executar. Ele já trabalhava há mais
de 10 anos com a gente como segurança. Era uma pessoa tranquila e nunca relatou
que sofria ameaças ou inimigos", contou.
No final do mês passado, o sargento
participou do salvamento de um bebê de apenas 13 dias de vida, que sofreu um
engasgo em Timon.
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