Assassino já era conhecido por ameaçar massacre escolar em 2019. Segundo os policiais civis, confessou ter matado o próprio irmão. De acordo com os investigadores, o rapaz não demonstrou arrependimento e teria dito que cometeu o crime apenas porque queria matar alguém.
Um
menino de 7 anos, identificado como Caio França de Alcântara, que estava
desaparecido desde a manhã dessa terça-feira (26), foi encontrado morto debaixo
da cama do irmão, de 19 anos, dentro da própria casa, no Jardim Ângela, na zona
sul de São Paulo.
Tudo
começou quando a mãe da vítima saiu para trabalhar pela manhã, deixando seu
filho mais novo, Caio Alcântara, sob os cuidados do irmão mais velho,
Guilherme. Antes de ser deixada em casa, a criança insistiu para que a mãe o
levasse junto para o trabalho - mas a opção era inviável.
Assim
que o pai chegou em casa, pouco tempo depois da saída da mãe, ele não encontrou
Caio - e suspeitou que o filho pudesse ter saído. Segundo relatos, mais tarde,
o irmão mais velho chegou a tentar impedir que os pais procurassem o menino em
seu quarto.
A
busca começou a ser feita pelo bairro, mas o que chamou a atenção de todos é
que Caio não aparecia em nenhuma câmera de segurança andando pelo local, ou
seja, tudo indicava que o menino não havia sequer saído de casa.
Quando
a polícia chegou até a residência para investigar, foi encontrado um caderno de
Guilherme com diversas anotações sobre seu interesse em cometer assassinatos.
Foi nesse momento, então, que decidiram olhar seu quarto - quando encontraram
um saco preto debaixo da cama.
Dentro
desse saco, estava o corpo sem vida do pequeno Caio. Segundo informações,
Guilherme assassinou e esquartejou o menino, além de ter amarrado o saco onde o
corpo foi encontrado. O jovem chegou a dormir com o cadáver no local por uma
noite.
Guilherme
já possuía um histórico suspeito: Em 2019, ele se gabava na escola por ter o
mesmo nome do atirador do Massacre de Suzano (Guilherme Taucci), chegando a
postar ameaças nos status do WhatsApp com uma máscara de caveira e perguntando
de que forma as pessoas "gostariam" de ser assassinadas por ele.
O
jovem chegou a planejar um massacre em 2019, mas foi pego pela polícia e solto
em seguida, por ser menor de idade. Vizinhos relataram à Record TV que
Guilherme faz o uso de medicação controlada, por doenças psicológicas.
A
área do crime foi isolada e o corpo do pequeno Caio encaminhado para o IML
(Instituto Médico-Legal), para a confirmação da causa da morte. Já Guilherme,
foi levado até a delegacia como principal suspeito do ocorrido.
Ele
foi interrogado e, segundo os policiais civis, confessou ter matado o próprio
irmão. De acordo com os investigadores, o rapaz não demonstrou arrependimento e
teria dito que cometeu o crime apenas porque queria matar alguém.
No
local, também foi encontrado um facão que teria sido usado no assassinato. No
início da noite desta quarta, a Polícia Civil ainda buscava mais informações
sobre o ocorrido.
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