Isabelly de Freitas, de 3 anos, foi encontrada morta
na noite dessa quarta-feira (6) em Indaial, no Vale do Itajaí. Em nota, a
Polícia Militar comunicou que mãe e padrasto confessaram o assassinato da
criança durante depoimento prestado junto à Polícia Civil.
Conforme a nota, o padrasto haveria espancado a
menina até a morte e depois se livrado do corpo em uma região de mata, próximo
ao local onde a família reside. O casal foi preso após a confissão.
A Polícia Militar foi acionada e informada que a
criança havia desaparecido na noite de segunda-feira (4). Devido à pouca
informação sobre o caso, os policiais iniciaram as buscas no local e
redondezas, mas não a encontraram.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar e Voluntários
realizaram as buscas pela menina nas proximidades com um cão responsável por
ajudar em buscas e resgates, mas nenhum rastro havia sido encontrado.
Testemunhas relataram que a família se mudou há
apenas 10 dias para a casa onde vivem atualmente.
Ao longo do dia, a Polícia Civil coletou depoimentos
do padrasto e mãe da criança, assim como de testemunhas, a fim de entender o
suposto desaparecimento que havia sido citado pelos responsáveis da menina.
Imagens de uma câmera de segurança registraram o
momento no qual a mãe e o padrasto de Isabelle de Freitas, de 3 anos, abandonam
a mala usada para carregar o corpo da criança. A vítima "morreu de tanto
apanhar", conforme relato do delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses
Gabriel. O casal está foi indiciado por homicídio qualificado e ocultação de
cadáver.
A mala foi abandonada pelo casal após o corpo da menina
ter sido enterrado em uma área de mata. A localização do cadáver foi indicada
pelo próprio padrasto de Isabelle.
Casal alega que deu pancadas
por 'correção'
De acordo com o delegado, os suspeitos afirmaram que
bateram na menina de 3 anos por "correção".
— Eles alegaram (que deram as pancadas) para fins de
correção, por problemas rotineiros, como o fato de a criança não querer se
alimentar, por exemplo — revelou Martins.
"Segundo apurado, após agredirem a criança e
perceberem que a menina estava sem vida, ambos concordaram em se livrar do
corpo e decidiram colocar a vítima numa mala e enterrar o corpo nas
proximidades da BR 470", informou a Polícia Civil.
Os investigadores também afirmam que o casal de
suspeitos usou artifícios para "tentar despistar a polícia e criar um
cenário de possível sequestro", como a indicação de um carro que teria
levado a vítima em um sequestro. "Porém com o avançar das investigações
ficou comprovado que as alegações do casal foram combinadas entre eles e não se
sustentava", diz a nota.
O delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel,
desabafou sobre o caso.
"Um dia triste demais. A menina que estava
desaparecida em Indaial foi morta pela mãe e pelo padrasto. Morreu de tanto
apanhar e o corpo foi encontrado pela Polícia Civil. Casal confessou o crime.
Nestas oportunidades que reflito se escolhi a profissão certa, são muitas
desgraças para absorver", escreveu o delegado-geral.
Entenda o caso
Segundo a polícia, inicialmente, os pais da criança
criaram uma narrativa de que a menina teria sido sequestrada e levada num
carro, porém com o avançar das investigações ficou comprovado que as alegações
do casal foram combinadas entre eles e não se sustentava.
O carro citado como suspeito foi identificado pela
equipe de investigação e ficou comprovado que se tratava apenas de mais um
artifício criado pelo casal para tentar despistar a polícia e criar um cenário
de possível sequestro da menina.
Ao longo do dia, cerca de 12 pessoas foram ouvidas
e, com o avançar das investigações, foi possível desconstruir a narrativa
combinada dos pais (mãe e padrasto) que, por fim, acabaram por confessar o
crime.
Segundo apurado, após agredirem a criança e
perceberem que a menina estava sem vida, ambos concordaram em se livrar do
corpo e decidiram colocar a vítima numa mala e enterrar o corpo nas
proximidades da BR-470.
O padrasto da menina indicou o local onde estava o
corpo, que foi encontrado pela Polícia Civil, tendo sido acionada imediatamente
a Polícia Científica para os exames periciais de praxe.
Foram realizadas perícias no local do crime e também
na residência do casal, onde foram encontrados diversos vestígios de sangue.
A Polícia Civil também conseguiu coletar imagens de
câmeras de monitoramento do momento exato em que o casal se livra da mala
utilizada para transportar o corpo da criança.
O delegado aguarda laudos periciais da Polícia
Científica para determinar a forma como a criança foi morta. Até o momento, são
essas as informações oficiais.
Por fim, os presos, cuja prisão temporária foi
decretada pelo Poder Judiciário da Comarca de Indaial, foram encaminhados ao
Presídio e se encontram à disposição da Justiça.
Sem anistia pra vagabundo.
ResponderExcluirEstado bonito mas tem muito doido, a maioria é Bostanarista. Uma crueldade, monstros.
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