Roberto Rocha: leva vida mansa como senador e deixa funcionários da Capital AM sem salários |
O senador Roberto Rocha é um caso perdido
como gestor de negócios. A Rádio Capital AM é um exemplo de gestão péssima, de total
incompetência administrativa.
Nas redes sociais, o senador tenta
passar a imagem de que é um gestor competente, que tem fórmulas mágicas para
mudar o Maranhão. Um discurso que cai por terra quando o cidadão toma
conhecimento da forma como ele conduz seus próprios negócios. Ou estaria
sonhando em ter as chaves dos cofres do Estado para que esses negócios voltem a
prosperar?
Os funcionários da emissora do senador
sofrem com salários em atraso há vários meses e sem nenhuma perspectiva de
receber alguma coisa. “Entra mês e sai mês e eles não dão nem satisfação.
Estamos praticamente passando fome e vivendo da ajuda de parentes”, diz um dos
funcionários ao blog.
Os poucos que têm carteira assinada
estão com 10 meses de salários em atraso. Além disso, alguns têm vários
períodos de férias a receber. FGTS e INSS não estariam sendo pagos. Um total
descaso administrativo.
No total, são sete funcionários com
vínculo empregatício, entre operadores e administrativos. Os locutores e
repórteres não têm carteira assinada. São arrendatários de horários ou
trabalham de ‘graça’ para o senador. A folha de pagamento não chegaria a R$ 15
mil reais.
Mesmo sem receber salários, funcionários têm que cumprir horário, sem nenhuma
tolerância com atrasos. E ninguém pode reclamar da situação. Quem se atrever,
corre o risco de ser suspenso. Foi o que aconteceu com o operador de áudio
Amadeu Santos. Na última terça-feira, ele ousou reclamar dos salários em atraso. Foi
suspenso por ordem do ‘diretor’ Marcos Soares.
Um conselho aos sofridos funcionários de
Roberto Rocha: recorram a Justiça do Trabalho. Entrem com uma ação coletiva e
mostrem para o senador que a escravidão já foi abolida no Brasil há muito
tempo. Se continuar assim, Rocha pode ser denunciado também por prática de
trabalho análogo à escravidão.
Pelo visto, a ditadura está implantada
na emissora do senador que alimenta o desejo de ser governador do Maranhão. Do
jeito que está indo, corre o risco de não ter os votos nem dos funcionários de
sua própria emissora.
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