Alvo de processo eleitoral, governador do Maranhão nega irregularidades e culpa adversários
Mirella D’EliaDa equipe do Correio

Oposição na mira
Como o senhor avalia a cassação do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima?
Ontem (terça-feira) tivemos uma reunião no Recife com os governadores do Nordeste, o presidente Lula e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O encontro começou com o governador Eduardo Campos (Pernambuco) propondo que Cássio Cunha Lima tivesse alguns minutos para explicar a situação. E qual não foi a surpresa de todos quando ele disse que nada daquilo (as acusações) era verdadeiro. Nós tomamos um susto. E aí eu fiquei pensando: do que me acusam? De ter sido eleito em função de convênio do governador que nos antecedeu com as prefeituras. Não tenho nada a ver com isso. O governador da época, o José Reinaldo, é do PSB e tinha um candidato ao governo, que era o Edson Vidigal. Eu era candidato do PDT. O que tenho com aquele convênio? Nada. Sou acusado de ter me beneficiado dos convênios. Isso não tem nada a ver.
E quanto à acusação de compra de votos?
Essa é outra coisa que nos acusam. Pegaram dois advogados desconhecidos de Goiânia e foram para Imperatriz (MA) montar processos. Pegaram pessoas para dizer que receberam dinheiro e votaram no Jackson Lago. Uma delas procurou a Polícia Federal e a Justiça dizendo que foi obrigada a fazer aquilo. E logo em Imperatriz, onde tive 78% dos votos no segundo turno. Sempre fui muito bem votado em Imperatriz. Quem quer comprar um voto, dois votos?
O senhor está confiante?
Claro. Não há nada. Tudo é uma armação do grupo dominante para poder manter algumas lideranças tanto na Assembléia Legislativa quanto em algumas prefeituras. Na hora que disserem que o Jackson vai ficar os quatro anos, eles perdem o pouco que têm. São 40 anos ali e as pessoas começam a ver que as coisas estão diferentes, que o estado é outro. Há obras, há escolas, há participação popular.
Então o senhor está dizendo que é um processo político?
É claro. O que fazem (os adversários) é para tentar manter algumas lideranças municipais, alguns deputados que eles têm. Ainda não houve a decisão (da Justiça Eleitoral), mas não creio que haja uma violência dessa natureza. Fomos eleitos a primeira vez em São Luís em 1988. De lá para cá, eles nunca mais ganharam nada. Não têm chance. A mesma coisa é no governo do estado. E eles dizem: “Temos que tirar no tribunal”. A primeira manifestação disso foi na eleição municipal deste ano. Eles historicamente faziam 80%, 85%, 90% das prefeituras e neste ano fizeram só um terço.
Do ponto de vista orçamentário, o senhor está tendo que rever projetos em função da crise?
Ainda não sentimos a repercussão da imensa crise do capital internacional, que tende a se espalhar para todos os setores. Tivemos a informação, todos sabem, que no mês de outubro houve a primeira baixa da produção industrial. Vamos aguardar novembro, dezembro, ver o começo do próximo ano. Também estamos melhorando nossa receita em função de modernização de técnicas, como a informatização de praticamente todo o sistema fazendário. É uma forma de diminuir o ralo.
Mas o senhor vai rever o orçamento do ano que vem?
Por enquanto, não mandamos buscar o orçamento na Assembléia Legislativa. O orçamento brasileiro não é impositivo, se houver dinheiro, será cumprido. Se não houver, não será cumprido. O que há de impositivo são as proporcionalidades, 25% da educação e os 12% da saúde. Vamos aguardar e ver como vai ser a seqüela da crise no nosso país. A diminuição do repasse da parcela do Fundo de Participação dos Estados, em novembro, acendeu a luz amarela. Vamos observar para ver se foi uma coisa episódica.
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INDEFINIÇÃO EM MACAPÁ
O prefeito eleito de Macapá (AP), Roberto Góes (PDT), entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral para tentar anular decisão da Corte estadual, que manteve a cassação do registro de sua candidatura. Goés e a vice-prefeita eleita Helena Guerra são acusados de ter cometido abuso de poder político e econômico no processo eleitoral, por uso de programas sociais oficiais para a obtenção de votos. De acordo com a sentença, os dois tiveram os direitos políticos suspensos por três anos e ainda terão de pagar multa.
Olá meu nobre gilberto lima qual sua opinião depois do parecer do ministério publico eleitoral voce acredita relmente que existe provas cabais? você nao acha que o governador está cercado de inimigos no governo pergunto isso porque há uima insatisfação em várias pastas e cargos publicos distribuidos fartamento e infelizmente a mudançã a população nao sente a mudança voce acredita que a população por isso talvez nao se mobilize como antes? por esses fatores? um abraco
ResponderExcluirjackso é um ladrão corrupto politico sem etica e muito menos dignidade!!
ResponderExcluirgovernador jackson lago não se defende de maneira coerente diante das acussaçoes que pesa sibre ele, o mesmo não tem o que fala a seu propio favor vai perder tempo acusando de um monte de coisas a familia sarney.
ResponderExcluirdoutor jackson que goste ou não teras que engolir o sarney sem sal pois eles são influentes e bastante aceito pelo povo vove comm dor de cutevelo defama sua imagem, voce vai sair do poder pela janela pois voce é um corrupto e acabou de sujar a imagem do pobre rico maranhão.