terça-feira, 13 de janeiro de 2009

UNIDOS, GARIBALDI E TIÃO REAFIRMAM SUAS CANDIDATURAS

Rivais somam forças para se manter na disputa.Eles negam que ato seja contra Sarney
Bresciani
Do G1, em Brasília

Depois de dois encontros ao longo desta terça-feira (13), os senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Tião Viana (PT-AC) deram uma entrevista conjunta para reafirmarem suas candidaturas à Presidência do Senado. A reafirmação foi feita devido ao crescimento nos bastidores da possibilidade de o senador José Sarney (PMDB-AP) entrar na disputa.
Ex-presidente da República e do Senado, Sarney poderia se tornar o favorito na eleição. Viana afirmou que os encontros com Garibaldi têm o objetivo de manter a eleição em um nível respeitoso. “O propósito é de confirmar que existem duas candidaturas que são definitivas, que vão até o momento da eleição e acabar com qualquer insinuação”, disse o petista.
Questionado se um pedido de Lula não o faria deixar a disputa, Viana repetiu que sua candidatura irá até o final. Ele ainda descartou qualquer possibilidade de o PT pedir sua saída. “Não há esta possibilidade. O meu partido foi definitivo ao dizer que a minha indicação é irreversível e eu sou candidato até o dia 2 de fevereiro. Até porque a candidatura não é mais do meu partido, mas de cinco partidos que já me apóiam."
Garibaldi também negou sua desistência. Ele explicou que as declarações de que sua postulação depende do apoio do PMDB não significa que ele esteja devolvendo a vaga ao partido. “Não estou querendo renunciar de maneira nenhuma, eu leio por aí que Garibaldi admite [desistir], Garibaldi não admite nada. Não seria eu que estaria retirando, seriam eles [a bancada do partido] que estaria me tirando”, disse o presidente do Senado.
Apesar de também dizer que vai até o fim, o peemedebista mais uma vez deixou em aberta a possibilidade de desistir. Questionado se seria candidato avulso, caso o PMDB retire sua indicação, Garibaldi respondeu: “Teria que analisar. A coisa pior do mundo é candidato sem voto."
O presidente do Senado, no entanto, procurou descaracterizar os atos conjuntos com Viana como um recado a Sarney. “Não estamos aqui preocupados com a articulação de outra candidatura. Estamos aqui reafirmando as nossas candidaturas, que tiveram o lançamento de forma legítima." Viana aproveitou também para descarta a possibilidade de deixar sua candidatura em troca de um cargo no governo federal. “Tenho mandato até 2015, sou médico concursado, professor concursado, enfim, não estou à procura de um emprego."

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