
Em sua defesa, Tavares mais uma vez deixou claro que as acusações que pesam contra o governador Jackson Lago são infundadas, e que todos os convênios do governo José Reinaldo Tavares foram celebrados no período permitido por lei. O presidente da AL classificou de um atentado ao ordenamento jurídico a cassação do governador a partir dessas acusações. “Não há um único convênio que desrespeite a legislação eleitoral. Se o nosso ordenamento jurídico for levado em consideração, o mandato do governador Jackson Lago será confirmado”, garantiu.
Marcelo Tavares ressaltou que as acusações da utilização de convênios em troca de votos não resistem a uma simples análise mais atenta dos números das duas últimas eleições para o governo do estado disputadas por Jackson Lago. Lembrou que em 2002, ele teve 42% dos votos válidos no primeiro turno; e que em 2006, quando se disse que a máquina foi usada a seu favor, ele recebeu 34% dos votos. “Então a máquina não lhe deu votos, lhe tirou votos. No segundo turno tivemos os votos dos candidatos de oposição sendo transferidos para o candidato Jackson Lago. Qual foi o convênio que se fez no segundo turno para transferir os votos de Vidigal para Jackson? Nenhum. Qual foi o convênio que se fez no segundo turno para transferir os votos de Aderson Lago para Jackson Lago? Nenhum”, explicou.
O presidente da Assembléia disse que não utilizará a palavra golpe, caso o TSE casse o mandato do governador, mas não deixará de expressar a sua insatisfação com uma decisão que ele considera violenta por ir de encontro à vontade da maioria dos maranhenses. Mas que mesmo assim não deixará de respeitar a decisão do tribunal.
“Entendo que é uma violência se cassar um governador, que teve um mandato dado pela população de forma legítima. Mas, se os tribunais assim decidirem, não serei eu que me colocarei diante da Justiça brasileira, mas farei isso sem nenhuma alegria no coração porque entendo que estará sendo rasgado não só o ordenamento jurídico deste país, mas a vontade da maioria da população maranhense” enfatizou.
Tavares alertou aos colegas parlamentares que os governos e os governantes passam, mas os princípios democráticos que garantiram a eleição dos deputados devem ser guardados, e que mais importante que os interesses pessoais de cada um é o amadurecimento democrático do País. E disse esperar que o Tribunal Superior Eleitoral dê paz ao governador Jackson Lago, para que possa com tranquilidade fazer o seu governo.
“Já foram muitas realizações e com a sua capacidade, terminando os seus quatros anos de governo, ele poderá dar sua contribuição decisiva para o desenvolvimento do Estado e a melhoria da qualidade de vida dos maranhenses”, calcula.
Ao concluir o seu pronunciamento, que ele fez questão de fazê-lo da tribuna, Marcelo Tavares foi enfático ao afirmar que o único maranhense que tem legitimidade para ser governador do Estado até 31 de dezembro de 2010 é Jackson Lago. “Qualquer outro que sentar nessa cadeira, não será o representante da vontade da ampla maioria dos maranhenses”, avisou.
Tanta luta defendendo o governador e vc lucrou apenas esta posição na pior empresa do mundo:CAEMA.Será que esta boquinha vai acabar?
ResponderExcluirVc merecia sorte maior, mas o que acontecer é tudo culpa do próprio governador, que não chamou suas responsabilidades e deixou correr frouxo a corrupção, vc sabe disso né?
Caro Joe,
ResponderExcluirEstou na Caema por esforço próprio, por ter sido aprovado em concurso. Como aliado do governador, quando deixei a Timbira, ele ha via me garantido que eu continuaria no governo. Como optei por assumir o cargo na CAEMA, não pude ser nomeado para outro cargo no governo. Pela luta que sempre travei no campo democrático, continuo fiel aos meus princípios. E nada mais...
Um abraço,
Gilberto