quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

IAPE X ATLÉTICO: O ESPETÁCULO FOI DO TORCEDOR


Com Edivan Fonsêca do EMA

Sem ir ao estádio há algum tempo, confesso que fiquei extasiado com o público que compareceu ao Nhozinho Santos para ver a derrota do Iape de 3 a 2 para o Atlético Mineiro. Mais de 20 mil torcedores tomaram conta das dependências do “gigante da Vila”. No entanto, os “administradores” da renda, informaram que somente 14 mil pagaram ingressos. O público visível estava acima da capacidade do estádio. Ninguém jamais descobrirá esse esquema de encolhimento de público em grandes jogos em São Luís. Seria o tão propalado caixa 2 das rendas?
Com meu filho Ghilbert

Deixando esse detalhe de lado, o que mais importou mesmo foi o entusiasmo da torcida maranhense, mesmo sem o Iape ter tradição no futebol. O neófito foi  empurrado pra cima do galo mineiro durante os 90 minutos de jogo. Só não ganhou por descuido no sistema defensivo. O lado esquerdo da defesa Iapina apresentou deficiência, e foi por ali que os mineiros encontraram o caminho da vitória. Terminando o primeiro tempo com a vitória parcial de 2 a 1, esperava-se um Iape disposto a segurar o resultado na etapa final. Não teve fôlego para agüentar o melhor preparo físico dos mineiros. Terminou derrotado por 3 a 2.

Com Arione Diniz das Óticas
Fica, no entanto, comprovado que o torcedor maranhense é apaixonado por futebol. O problema é a falta de visão de nossos dirigentes. Enquanto essas mesmas “figuras” continuarem no comando da federação, teremos sempre um futebol que não motiva o torcedor. Somente em oportunidades como a Copa do Brasil, vemos estádios lotados.

A falta que faz o Castelão

Com Zeca Soares/Mirante AM
O que vimos na noite de ontem no Nhozinho Santos Santos, revela que o Castelão faz falta no momento de grandes espetáculos. Devido à desorganização generalizada, o torcedor sofreu para chegar às dependências do estádio.

Para complicar a situação, viu-se certo despreparo  de PMs para lidar com essa situação de grande aglomeração de torcedores. O que faziam homens da cavalaria no meio da multidão que tentava entrar no estádio? Em dado momento, houve uma confusão com torcedores quase pisoteados por cavalos.

Detalhes cavalaria da PM
Se fosse no Castelão, esses problemas seriam menores. Infelizmente, já gastaram mais de R$ 50 milhões numa tal reforma, mas o estádio do Outeiro da Cruz continua fechado há mais de três anos. Outros tantos milhões deverão ser enterrados nesse verdadeiro sumidouro de recursos públicos.

IAPE jogou bem, mas perdeu
Nesta quinta-feira, teremos mais um grande jogo: Sampaio x Sport. Mais uma vez, um grande público vai lotar o estádio Municipal. Será que as falhas voltarão a ocorrer? Será que o público constante do borderô será menor que o público real no estádio?


Sobre a arbitragem


O técnico do Atlético, Dorival Júnior, reclamou muito da arbitragem, por conta da validação do segundo gol do IAPE. Para ele, o árbitro deveria ter seguido ao aceno do assistente, que apontara impedimento. Depois de conversar com o auxiliar, o árbitro confirmou o gol.


Antes do início do segundo tempo, Dorival foi tomar satisfações com o árbitro, como que exigindo outra postura no segundo tempo. Não sei se intimidado, estranhamente, o apitador deixou de marcar faltas favoráveis ao time maranhense, além de economizar nos cartões amarelos para jogadores do time mineiro.
Ghilbert com Dorival Júnior que reclamou da arbitragem


Na verdade, o IAPE, sim, chegou a ser prejudicado pela arbitragem. Se com a vitória, Dorival reclamou, imaginem se o Atlético tivesse sido derrotado.


Acredito que ele (Dorival) tenha encarado a vitória como derrota, pois esperava garantir o passaporte para a próxima etapa nessa partida aqui em São Luís, sem necessidade do jogo de volta, em Minas. Caiu do cavalo!

Mesmo com alguns problemas, confesso que gostei do espetáculo!

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