Com Edivan Fonsêca do EMA |
Sem ir ao estádio há algum tempo, confesso que fiquei extasiado com o público que compareceu ao Nhozinho Santos para ver a derrota do Iape de 3 a 2 para o Atlético Mineiro. Mais de 20 mil torcedores tomaram conta das dependências do “gigante da Vila”. No entanto, os “administradores” da renda, informaram que somente 14 mil pagaram ingressos. O público visível estava acima da capacidade do estádio. Ninguém jamais descobrirá esse esquema de encolhimento de público em grandes jogos em São Luís. Seria o tão propalado caixa 2 das rendas?
Com meu filho Ghilbert |
Deixando esse detalhe de lado, o que mais importou mesmo foi o entusiasmo da torcida maranhense, mesmo sem o Iape ter tradição no futebol. O neófito foi empurrado pra cima do galo mineiro durante os 90 minutos de jogo. Só não ganhou por descuido no sistema defensivo. O lado esquerdo da defesa Iapina apresentou deficiência, e foi por ali que os mineiros encontraram o caminho da vitória. Terminando o primeiro tempo com a vitória parcial de 2 a 1, esperava-se um Iape disposto a segurar o resultado na etapa final. Não teve fôlego para agüentar o melhor preparo físico dos mineiros. Terminou derrotado por 3 a 2.
Com Arione Diniz das Óticas |
Fica, no entanto, comprovado que o torcedor maranhense é apaixonado por futebol. O problema é a falta de visão de nossos dirigentes. Enquanto essas mesmas “figuras” continuarem no comando da federação, teremos sempre um futebol que não motiva o torcedor. Somente em oportunidades como a Copa do Brasil, vemos estádios lotados.
A falta que faz o Castelão
Com Zeca Soares/Mirante AM |
Para complicar a situação, viu-se certo despreparo de PMs para lidar com essa situação de grande aglomeração de torcedores. O que faziam homens da cavalaria no meio da multidão que tentava entrar no estádio? Em dado momento, houve uma confusão com torcedores quase pisoteados por cavalos.
Detalhes cavalaria da PM |
Se fosse no Castelão, esses problemas seriam menores. Infelizmente, já gastaram mais de R$ 50 milhões numa tal reforma, mas o estádio do Outeiro da Cruz continua fechado há mais de três anos. Outros tantos milhões deverão ser enterrados nesse verdadeiro sumidouro de recursos públicos.
IAPE jogou bem, mas perdeu |
Sobre a arbitragem
O técnico do Atlético, Dorival Júnior, reclamou muito da arbitragem, por conta da validação do segundo gol do IAPE. Para ele, o árbitro deveria ter seguido ao aceno do assistente, que apontara impedimento. Depois de conversar com o auxiliar, o árbitro confirmou o gol.
Antes do início do segundo tempo, Dorival foi tomar satisfações com o árbitro, como que exigindo outra postura no segundo tempo. Não sei se intimidado, estranhamente, o apitador deixou de marcar faltas favoráveis ao time maranhense, além de economizar nos cartões amarelos para jogadores do time mineiro.
Ghilbert com Dorival Júnior que reclamou da arbitragem |
Na verdade, o IAPE, sim, chegou a ser prejudicado pela arbitragem. Se com a vitória, Dorival reclamou, imaginem se o Atlético tivesse sido derrotado.
Acredito que ele (Dorival) tenha encarado a vitória como derrota, pois esperava garantir o passaporte para a próxima etapa nessa partida aqui em São Luís, sem necessidade do jogo de volta, em Minas. Caiu do cavalo!
Mesmo com alguns problemas, confesso que gostei do espetáculo!
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