SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil
do Maranhão decidiu na noite desta segunda-feira, em assembleia, decretar uma
greve por tempo indeterminado a partir de amanhã. Será a quarta categoria de
profissionais da segurança pública a parar no Estado.
Após a
assembleia, os policiais seguiram em passeata, pelas ruas de São Luís, até a
Assembleia Legislativa do Estado, onde policiais militares e bombeiros estão
acampados.
PMs, delegados
da Polícia Civil e bombeiros estão em greve desde a semana passada.
O policiamento
das ruas da capital do Estado e das principais cidades do interior está sendo
reforçado por homens da Força Nacional de Segurança e por soldados do Exército.
Os policiais
civis reivindicam a abertura das negociações com o governo do Estado para um
novo plano de cargos e salários para a categoria. De acordo com os policiais
civis, em abril foi acordado com o governo a criação de uma comissão para discutir
o assunto.
Os policiais
civis estão solidários às reivindicações dos policiais militares e bombeiros,
que pedem reajuste de 30%.
Segundo
lideranças do movimento, metade dos policiais civis vão manter as atividades a
partir de amanhã para atender casos urgentes e flagrantes.
Metade dos
delegados da Polícia Civil também estão trabalhando. Eles reivindicam do
governo o envio de uma proposta de emenda constitucional para a Assembleia
Legislativa reconhecendo o cargo como sendo carreira jurídica.
O governo do
Estado disse que está em estudo uma proposta de plano de carreira e
realinhamento salarial para todo o funcionalismo, entre eles os policias civis
e militares e os bombeiros. A proposta reivindicada pelos delegados, segundo a
assessoria de comunicação do governo, já foi enviada à Assembleia.
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