A Comissão Parlamentar dos 73 milhões
(CPI) foi instalada, na manhã desta quarta-feira, na Assembleia Legislativa. O
objetivo é investigar o destino de R$ 73 milhões, frutos de convênios firmados
entre o governo do Estado do Maranhão e a Prefeitura de São Luís. O montante
seria destinado para a construção de obras públicas de infraestrutura na
capital. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 120 dias.
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Magno Bacelar comanda CPI dos 73 milhões |
A comissão é composta pelos deputados
Magno Bacelar (presidente), Rogério Cafeteira (vice-presidente) e Roberto Costa
(relator). Na próxima terça-feira(13), a CPI vai realizar a primeira reunião
administrativa, às 15h, para deliberar sobre a pauta de trabalhos. Os deputados
pretendem trabalhar até durante o recesso parlamentar.
Como membros titulares e suplentes da
Comissão estão os deputados Marcelo Tavares (PSB), Alexandre Almeida (PTB), Léo
Cunha (PSC), Raimundo Cutrim (PSD), Raimundo Louro (PR), Antonio Pereira (DEM)
Edson Araújo (PSL), Rigo Teles (PV) e as deputadas Eliziane Gama (PPS), Vianey
Bringel (PMDB) e Francisca Primo (PT).
O deputado Roberto Costa(PMDB), autor do
pedido da CPI dos 73 milhões, disse que o objetivo é saber o que realmente foi
feito com os recursos dos convênios, celebrados entre a Secretaria de Cidades
(Secid) e a Prefeitura de São Luís.
Segundo o parlamentar, não consta da
prestação de contas apresentada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Roberto
afirma, ainda, que até o momento nem o prefeito João Castelo, nem a deputada
Gardênia Castelo, ambos do PSDB, apresentaram explicações convincentes para o destino
do dinheiro.
O deputado Magno Bacelar(PMDB), presidente
da CPI, afirmou que a CPI vai desviar o foco do objetivo, que é investigar a
celebração, execução e o destino dos R$ 73 milhões dos convênios do governo com
a prefeitura.
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