Delegado Uchoa: "Se for pra ter medo, vou pedir pra sair da polícia" |
Em entrevista à Rádio Capital AM, na
manhã desta terça-feira, 13, o superintendente de polícia civil da capital,
delegado Sebastião Uchoa, voltou a confirmar toda a trama para assassiná-lo.
“Chegaram a citar que outras pessoas da
polícia estavam sendo ameaçadas. As diligências são de caráter sigiloso, por isso não podemos revelar muita coisa, sob pena de violarmos a lei. Na verdade, tudo foi direcionado à minha
pessoa, por conta das investigações do assassinato do empresário Marggion”,
disse.
Sobre as providências adotadas após a
descoberta do plano, o delegado afirmou que a Secretaria de Segurança tem disponibilizado
todos os meios para garantir a segurança dele e de sua família.
Del. Roberto Larrat está à frente do inquérito que investiga ameaças de morte |
“Não estou só, nessa luta contra a
bandidagem. Tenho o apoio da Secretaria, de policiais civis e federais. Vamos
continuar na luta contra essa quadrilha que atua há uma década. Já fui ameaçado
na época da Cpi do Crime Organizado. Se for pra ter medo, eu vou deixar de ser
polícia”, disse Uchoa.
O delegado acrescenta que os
ex-policiais José Ribamar Costa, conhecido como “Pretocó”, de 45 anos; e o
ex-policial militar Washington Luís Caires, 52, que foram apontados como
supostos contratados para executá-lo, Uchoa disse que ambos foram chamados para
um conversa, mas negaram qualquer participação na trama.
“Os nomes dos dois ex-policiais apareceram nas investigações. Eles têm que se explicar é dentro do
inquérito policial, conduzido pela CEIC e que tem à frente das investigação o
delegado Roberto Larrat”, finalizou.
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